A Atari mostrou recentemente um vídeo do seu jogo que nos faz recordar o clássico Legend of Kage.
Em N+, controlamos um pequeno personagem com habilidades que lembram os velhos ninjas, o objectivo será atravessar cada percurso, evitando armadilhas para chegar em segurança ao final.
os 60 frames por segundo ajudam à excelente animação, e musica techno com toques retro criam o ambiente, aparentemente será possível criar os nosso próprios percursos e partilha-los.
Desconhece-se uma data de lançamento precisa.
TAKEitGame
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Novo video de, N+!
EA quer Spore na PS3 e X360.
Thomas Vu, revelou ao CVG que adoraria levar Spore, o ambicioso jogo de Will Wright, para a PS3 e X360.
Numa entrevista dada no início da semana, Thomas Vu disse: " Há muitas barreiras nas quais temos de pensar antes de podermos dizer 'Ok, nós podemos fazer isto, ou não'. Mas nós estamos sempre a olhar e a pensar nisto "
Quando questionado sobre se a EA queria trazer o jogo para as duas consolas, Vu referiu: "Sim, claro que gostaríamos de o fazer, mas ao mesmo tempo, não sabemos".
Spore foi recentemente anunciado para Setembro, no PC, MAC, Wii e DS.
Suda quer um Mario Gangster!
Suda 51, é maioritariamente conhecido pelo jogo Killer 7 e pelo mais recente No More Heroes da Wii, ambos jogos com um elevado grau de violência.
Se calhar, por isso mesmo, não é assim tanto de espantar que este tenha dado uma entrevista à Revista Oficial da Nintendo, em que fala das suas intenções de fazer "um Mario para adultos".
Citando Suda, ele acha que "Talvez Mario podesse vestir um fato italiano e usar uma metralhadora (...) Mas provavelmente a Nintendo não ia gostar da ideia".
Aqui o vosso amigo, aposta que a Nintendo não ia gostar mesmo nada de ver o seu ícone de videojogos, construido à volta de um conceito infantil, e acessível a todos, transformado numa personagem asneirenta, violenta, e sem misericórdia!
Vale pela ideia, ainda assim...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Novo Red Alert anunciado
Quem nunca ouviu falar de Red Alert?
Todos conhecem a série Command and Conquer e Red Alert é um dos "sub-franchises" da série conhecida pela guerra entre os inteligentes americanos e os poderosos soviéticos.
Qualquer pessoa que alguma vez tocou no Red Alert 2 não ficou indiferente ao jogo devido ao detalhe do jogo , apesar de ser em 2d, as batalhas frenéticas que nos deixam eufóricos e a gestão de recursos mais uma vez perfeita como a série nos tinha habituado nos seus jogos anteriores.
Já se conheciam rumores da possível produção do jogo através do programa de TV do Command and Conquer 3: Battlecast e agora tivemos a confirmação com a capa de algumas revistas como destaque ao jogo.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Canal Fox volta atacar os videojogos
"Probably noticing the amount of hits it got from the ridiculous Mass Effect "SeXbox" controversy, Fox News has gone on the attack again, this time blaming games for the death of nature (groan).
Digging from a National Academy of Sciences report, Fox says visits to parks and the issuance of hunting and fishing licenses declined between 18 and 25 percent in the 1980s and 90s, about "the period of rapid growth of video games". Coincidence? We think not!
"The replacement of vigorous outdoor activities by sedentary, indoor videophilia has far-reaching consequences for physical and mental health, especially in children," says the report
"Videophilia has been shown to be a cause of obesity, lack of socialization, attention disorders and poor academic performance."
Japan suffered similar declines, says the article, as visits to national parks there dropped by 18 percent between 1991 and 2005... right about the time Mario 3 came out!
"Fishing peaked in 1981 and had declined 25 percent by 2005, the researchers found. Visits to national parks peaked in 1987 and dropped 23 percent by 2006," the Fox article reads.
Although park visits and fishing declined, hunting held onto most of its market, says the report - probably because games have turned everyone into trigger-happy mentalists."
O que se pode encontrar aqui são acusações, perante a falta de visitas a parques nacionais e ao facto das licenças de pesca e caça terem sofrido quebras na ordem dos 25%.
Aparentemente quando algum jogo novo sai para as lojas as pessoas deixam de visitar os parques pois estão muito ocupadas a experimentar os seus jogos, isto gera sedentarismo, falta de relações inter-pessoais, e falta de atenção, ao que parece o nome que designa isto é Videophilia , confesso que nunca tinha ouvido tal expressão.
Mas porque serão os videojogos sempre culpados por isto?
O mais incrivél foi o facto de referirem que entre 1991 e 2005 o Japão sofreu uma quebra de visitas a parques nacionais na ordem dos 18%, ou seja durante 14 anos o Mario tirou a comida aos peixes, pois mais ninguém lhes ia dar pão seco.
Mais uma para a campanha eleitoral de Hillary Clinton, acho que os videojogos ainda não foram usados nas propragandas.
Data de Spore anunciada
Para quem não sabe Spore é o mais recente jogo criado pelo criador de The Sims, Will Wright.
Spore consiste em criares a tua própria civilização a partir da sua primeira célula ate a levares a uma fase em que poderás conquistar o Universo.
Tudo em Spore é personalizável, tal como a tua população, edifícios, veículos e afins. Para isso contarás com um poderosos editor com imensas opções a nível estético que acabam por afectar a maneira como jogas. Sim, podes criar um monstro com 4 braços e Wii Wright ja disse que é possível criar uma nave parecia a um TIE-Fighter do Star Wars.
A data foi avançada por um pequeníssimo teaser no site oficial do jogo: 7 de Setembro de 2008.
Sem dúvida uma grande noticia.
Site oficial
Dead Space: sustos sem parar...
... Pelo menos parece ser esse o objectivo da EA. Os produtores do jogo acham que o "pause" é usado muitas vezes com o intuito de apanhar um pouco de ar, relaxar, recuperar do último susto e voltar a entrar no mundo de terror que caracteriza o jogo.
Esta opção até parece ser interessante, mas para funcionar vamos precisar de sequências em que o jogo entra num daqueles silêncios habituais, no meio da escuridão que no fim de contas, só servem para provocar suspense. Por outro lado, não seria má ideia a implementação de um sistema de quick saves.
E não, não falo disto porque só desses seres anormais que param os jogos de terror quando se assustam. Digo-o, porque sou um ser normal que vive numa casa onde de vez em quando tocam à campainha, almoçam e jantam etc. Com isto digo: o retirar do "pause" pode ser interessante, mas não vai também interferir com as nossas necessidades?
Dead Space é um promissor jogo de terror da EA, está agendado para PC, PS3 e X360 ainda neste ano de 2008, mas sem uma data concreta.
Bastiões e Reflexões
Artigo de opinião por: deuteros
Não é muito habitual este site falar de vendas de jogos ou consolas. Concordo em absoluto com esta política de funcionamento. Discussões saudáveis e coerentes sobre esta industria é de salutar e fortemente recomendado neste espaço. é sempre bom e enriquecedor percebermos outras perspectivas sobre estes assuntos. Mas guerras cegas de Fanboys invertebrados - quiça pagos pelas marcas em questão - são para outros lugares, não este.
Sim... já sei!! já fomos acusados de ser um site da Sony, assim como da Microsoft. Falta no entanto a Nintendo. A verdade é que os "tipos" ainda não nos pagaram um tostão. Malditos sejam!!! Lyon, tens de "apertar" com os gajos !!
Mas a verdade é que há noticias e reflexões que têem que ser feitas. O "agarrar" frenético de exclusivos de outrora, antigos jogos bastiões que só por si vendiam consolas. enfim... outros tempos !! Bem sei que um Socom na Xbox, ou um Halo na PS3 são impensáveis. Pelo menos para já. Mas onde é que há uns anos se pensava possível o bastião Devil May Cry na Xbox ?? Jamais !! A verdade é que neste momento 61% das vendas de Devil May Cry 4 são da Xbox 360, com a restante percentagem a caber à PS3 e PC. O desvinculo da Bungie com a Microsoft faz-nos inevitavelmente pensar que poderemos estar prestes a assistir a bons títulos vindos da empresa para a PS3. O novo termo de "exclusivo temporário" do Haze para a PS3 assumido de forma plena pela Ubisoft. Tudo isto são sinais de mudança. Uns mais conhecidos, outros nem tantos, mas é um facto inegável que se aproximam novos tempos.
Sou contra exclusivos, sejam eles quais forem. Acho quem fica sempre a perder são os jogadores. Ainda assim são causa para um degladeio constante entre jogadores por esses sites e fórums de tudo o mundo. É bom lembrar que os fanboys estão constantemente a servir de bode expiatório por parte das diversas marcas, mesmo que os mesmos o façam de forma involuntária.
Analisando os tempos actuais, a verdade é que os exclusivos estão cada vez mais a diminuir em quantidade, mas curiosamente a qualidade dos mesmos tem vindo a aumentar substancialmente. Se o ano de 2007 foi claramente da Xbox 360, neste ano a perspectiva para a Playstaion 3 parece-me bastante risonha e promissora. Veja-mos alguns dos grandes exemplos do que veio no ano passado e aquilo que se segue neste ano de 2008:
- Metal Gear gear solid 4 : um dos jogos mais aguardados não só pelos jogadores PS3, mas por toda a indústria. Há inclusive pessoas à espera deste jogo para comprar a consola da Sony. Cada relato, cada vídeo, cada desenvolvimento do jogo é seguido com toda a atenção por todos os intervenientes. é o bastião dos bastiões.
- Gran Turismo 5 prologue : o Forza 2 tem a física e o realismo da condução, o PGR4 tem a emoção e o grafismo, mas convenhamos.... Gran Turismo é Gran Turismo. Dos vídeos que já foram apresentados até agora podemos dizer claramente que "isto sim parecem carros reais". Não querendo denegrir outros jogos do género, mas a verdade é que Gran Turismo sempre teve noutro campeonato.
- Bioshock : Talvez o mais premiado de todos os jogos de 2007. É uma experiência única no que toca a videojogos. A sensação constante de estarmos a viver cada segundo da história é um feito sem precedentes. Desde o som presente e a história, até aos cenários e sensação de envolvência. Tudo isso nos dá quase a sensação de estarmos perante um jogo quase-perfeito.
- Mass Effect: Que dizer de um jogo que é feito pela Bioware ? É neste momento o RPG dos RPG´s. É um jogo que se calhar reúne mais adjectivos. Isto não só pelo seu feito técnico, mas é devido a ele que está presente uma luta verbal (e quase legal) entre a Fox News e jogadores de todo o mundo. Só um grande jogo é capaz de mexer desta maneira com a opinião publica. e Mass Effect é grande... em tudo.
- Super Mario Galaxy : É na minha opinião o jogo mais divertido e completo dos últimos 5 anos. E olhem que 5 anos nesta industria é muito tempo !! Descomprometido, leve, divertido, completo, eficaz, inovador !! podia encher um parágrafo inteiro com qualidades para descrever este jogo. Se não têm uma Wii e estavam reticentes em comprá-la, joguem este jogo durante 10 minutos, e tenho a certeza que vão a correr a toda a velocidade até à loja para comprar a consola.
A Playstation 3 e a Xbox 360 são de forma inegável as consolas mais potentes do mercado, mas são também as mais parecidas. As únicas diferenças que encontro, e vendo isto de uma forma mas superficial, é os seus serviços online. A Microsoft sempre encarou o seu LIVE como um serviço, enquanto A Sony sempre viu o Online como um Add-on. O "serviço" é pago e o "Add-on" não. tudo isto traz vantagens e inconvenientes. Ambas as marcas já as sentiram na pele. São as detentoras dos exclusivos mais mediáticos.
E, claro, não nos podemos esquecer da super campeã de vendas. A omnipotente Nintendo WII. Alheia a estas batalhas gráficas das suas congéneres, originalidade e divertimento é coisa que não falta nesta consola. E isso não vem com nenhuma placa gráfica "XPTO" ou com algum processador "GTI-I turbo compressor a bombar fininho". Isto é um trabalho muito bem feito e calculado a pensar em todos: Velhos, novos, família, jogadores casuais e por aí a fora.
Muito embora seja a consola que reúne o maior numero de exclusivos, acho sinceramente que a Nintendo tem que começar a rever a forma com que está a tratar os seus "ícones". Super mario já deve estar cansado por esta altura, assim como outras figuras emblemáticas. Acho sinceramente que há a necessidade extrema de criar "figuras" novas. Pode não parecer tão necessário já, mas tenho a certeza que com o tempo isto se tornará mais óbvio.
Os jogos têm agora custos equivalentes a grandes produções de Hollywood. Faz parte da evolução e da melhoria qualitativa. Isto faz com a tendência dos bastiões de uma marca passarem a residir em várias marcas se torne cada vez mais óbvia e necessária, de forma a cobrir esses custos.
Os exclusivos na minha perspectiva só beneficiam as marcas, nunca os jogadores. Enquanto existirem serão sempre uma pedra no sapato. Lá chegará a altura em que serão inexistentes (ideia utópica neste momento, eu sei), mas os passos começam a ser dados nesse sentido.
O futuro é risonho... penso eu de que...
Mass Effect anunciado para PC
De forma a levar a experiência de Mass Effect a mais gente, eis que foi anunciado o lançamento do jogo para PC, com data prevista para Maio deste ano.
O jogo foi trabalhado e melhorado em diversos aspectos para a versão PC, de forma a tirar partido das capacidades dos actuais computadores.
Podem saber mais pormenores sobre esses melhoramentos AQUI
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Resistance 2: novos pormenores
Num artigo da revista oficial de Playstation UK, a Insomniac games revelou novos pormenores sobre o jogo Resistance 2. Parece que desta feita os Chimera lançam a sua furia no território norte-americano, nomeadamente na ponte de são francisco, assim como outros locais.
O jogo continuará onde ficou o primeiro, com Nathan a viajar para a islândia, a base da SRPA (Special Projects Research Administration). Quando ele lá chega descobre que outros humanos que já foram infectados pelo DNA mutante que também têem capacidades mutantes, nomeadamente, cura e telepatia. Eles foram agrupados como uma força especial conhecida como os Sentinels, cada um com as suas capacidades e armas.
O lançamento está previsto para outono deste ano. Mais pormenores em ler tudo.
UPDATE: Já agora fica uma entrevista do presidente da insomniac games sobre o jogo.
* There are 3 co-op character classes. Soldier, medic, and special-ops trooper. Each can collect XP points to improve their skills (ala Call of Duty 4.)
* The Splitter is a new weapon, a mini-gun that can spray a barrage of rounds
* Special abilities can be 'charged up' by killing aliens. If your shields are down, kill more aliens to recharge.
* The medic will shoot a special gun on the injured
* The new stalker has been significantly upgraded in detail level and functionality. It now features a big red eye at the front.
* New super-bosses. Giant size. That arent taken down the same way as other enemies are taken down. They have full AI, and dynamic animation.
We love golf!
Para os amantes do desporto que celebrizou Tiger Woods, chega à Wii um titulo de golf para quem pede algo mais do que o golf de Wii sports.
We love golf! desenvolvido pela Camelot (conhecida pela série de jogos de golf de Super Mario) e pela Capcom, conta com o sistema de golfe baseado no titulo da Nintendo, mas de uma forma mais elaborada e intuitiva.
Como já é habito da Capcom este jogo conta com personagens de outros universos da software house japonesa, personagens como Chun-li(street fighter), Artur (ghouls and ghosts), ou Jill valentine (resident evil), marcam presença armados com tacos de golfe.
Para além disso a Capcom anunciou a introdução de duas personagens extra para a versão europeia, a votação está a decorrer no blog oficial da Capcom http://blog.capcom.com/
Medal of Honor Heroes 2 (Wii) sem online na Australia
"Medal of Honor Heroes 2 for Wii does not support online functionality in Australia. We made an error in the documentation and marketing materials. We are very sorry to have caused confusion for our customers. We will provide a refund to anyone in Australia who wishes to return the game to EA because of the lack of online functionality."
(in Cubed3.com)
Basicamente a EA cometeu um erro de informação, e propõe-se a reembolsar todos os que quiserem devolver o jogo por não ter a anunciada função online.
Espero que o lançamento europeu não venha com as letras trocadas.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Gráficos: A sua importância nos dias que correm.
Ultimamente tenho visto uma grande discussão acerca desta tema. Com a passagem para a nova geração existe um grande número de jogos bons que nem por isso têm gráficos de igual nível. Um dos melhores exemplos disso é Halo 3.
A Bungie prometeu uma obra épica, um jogo do melhor que já se viu na X360, e até aqui, na opinião de muita gente - não na minha, e já joguei à campanha quase toda -, cumpriu. No entanto, há um facto inegável. Os gráficos deste jogo estão muito longe da qualidade apresentada pelo restante conjunto. Isto leva a uma pergunta: será que os gráficos têm assim tanta importância nos dias de hoje? Continuando com este caso em particular, importa referir que o jogo usa o motor do Halo 2 (jogo de uma geração anterior) e que a Bungie prometeu que seria um dos melhores da nova geração neste departamento. Resultado final: "not by a long shot" (nem por sombras)! No entanto, isto não impediu que este recebesse notas altíssimas pela critica, incluindo mesmo algumas notas máximas, nem que os fãs fossem comprar todos comprar o jogo sem hesitações.
Isto põem-me seriamente pensar, especialmente quando o jogo não trás mais nada de muito inovativo em relação ao anterior. Na minha opinião, quando se avança para uma nova geração (neste caso deixamos a Wii de parte), em que temos consolas com muito capacidades a nível de hardware muito maiores, e somos presenciados com jogos que são de elevada qualidade, embora tenham gráficos fracos, estes automaticamente perdem grande parte do seu valor, e a razão de estarem nesta nova consola. Se eu não quisesse jogos que me proporcionassem experiências cada vez mais realistas, com gráficos polidos e detalhados, animações fluídas e igualmente realistas, eu não tinha dado 450€ por uma nova consola. Há muitos grandes jogos da geração anterior que não joguei, podia-me manter agarrado a eles durante muito mais tempo. Quando compro uma consola nova, procuro inovação, e esse aspecto vem maioritariamente da parte gráfica e não só da imersão que provocam certos elementos novos na jogabilidade que não podiam ser inseridos na geração passada.
Agora têm aparecido dois casos igualmente mediáticos de jogos muito aguardados que não demonstram um grafismo por aí além. Um é GTA: IV... sinceramente, apesar de não gostar muito do que tenho visto nos trailers, GTA não tem nada a provar, aliás, nunca teve. Os gráficos foram sempre o seu ponto fraco. O outro é Metal Gear Solid 4. O jogo mais aguardado de PS3, segundo os fãs e possuidores da consola. Nos vídeos que se tem visto, o jogo parece estar bastante superior aos da PS2, com novos elementos na jogabilidade, e mesmo os gráficos apesar de não serem nada de especial, dá para ver que se trata de um jogo da geração actual. Com a inovação que tem sido reportada por quem já jogou o jogo, no campo mais fundamental, a jogabilidade, este jogo até acaba por ter a sua desculpa.
Isto foi só uma pequena reflexão, de um amante de videojogos que se sente injustiçado por ver bons jogos desta geração, com gráficos de nível inferior, a venderem aos milhões, enquanto outros ficam espalhados pelas prateleiras. Não me levem a mal, mas não será um pouco hipócrita termos de pagar 70€ para jogar um jogo na nossa nova consola de 400€ que se calhar podia ser feito para a geração anterior?
PS: Para que não fiquem confusos: Halo 3 é superior graficamente a Halo 2, principalmente a nível de iluminação... mas nada por aí além.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
[Análise] Nba 2k8 (X360 - versão testada, PS3 )
Mais um ano, mais uma incursão na série de basketball 2k da Virtual Concepts. Este é já o terceiro jogo da série a aparecer na X360 e o segundo na PS3, levando sempre a melhor - e com avanço - sobre o seu rival, Nba Live da Electronic Arts. Este ano, a EA meteu mãos à obra, e a concorrência ficou bem mais forte... a pergunta que todos os fãs de basketball colocavam era se Nba 2k8 estaria à altura.
Sem querer estragar possíveis surpresas, e depois de ter passado algum tempo a jogar Nba Live 2008, posso afirmar desde já que Nba 2k8 volta a estar por cima. Não gostava de entrar em grandes comparações, principalmente porque sou possuidor de um dos jogos e do outro tenho pouco mais de 2 ou 3 horas de experiência. Acima de tudo, 2k8 é sem sobra dúvida muito mais simulador que Nba Live 08.
A Visual Concepts teve uma abordagem bastante inteligente sobre este novo jogo. Nota-se claramente uma tentativa não de alterar ou reformular o jogo, mas simplesmente de lhe fazer algumas adições, e melhorar aqui e ali certos aspectos que não estavam no seu melhor. Desde já ficam os parabéns por esta abordagem, uma forma inteligente de tornar algo muito bom, em algo ainda melhor!
Falemos então de novidades. A primeira é a reformulação dos menus. O principal está agora mais simples, e contêm uma nova opção para além dos habituais "Game Modes", Options, Features e por aí fora. Trata-se do Nba Blacktop, uma secção em que encontramos os já habituais jogos de rua, mas também algumas novidades. O concurso de triplos e o concurso de afundanços são novidades que não passarão despercebidos a nenhum fã que se preze. Embora seja algo limitado, o concurso de triplos tem o formato habitual, e podem competir até quatro jogadores ao mesmo tempo. Seis posições de lançamento, cinco bolas, e toca a utilizar o analógico direito para executar os lançamentos. Já o concurso de afundanços, embora longe de perfeito, é uma opção muito aprofundada, com imensos afundanços e variações diferentes. Lamenta-se o facto dos controlos não serem do mais preciso que há, mas é uma opção bastante divertida sem qualquer dúvida, especialmente com um grupo de amigos.
A novidade mais marcante a nível da jogabilidade em 2k8, é o "Lock-On D". Trata-se de um sistema de defesa em "lock-on" que funciona de forma eficaz e é ultra recomendado para defender tudo o que não sejam postes. Pressionando o LT (predefinição) ficamos em "lock-on" no jogador que estamos a defender, o que nos concede uma grande facilidade nos deslizamentos, não permitindo assim tantas entradas para o cesto sem o uso de qualquer finta. O único senão é que, usando este sistema, o Shaquille O'neal pode facilmente defender um Base (Point Guard)... mas nada que vá prejudicar este sistema. Vale ainda a pena referir que temos novas animações no jogo interior, o que torna esta opção mais real e mais bem sucedida, e ainda o novo controlo de um jogador sem bola. Fácil de executar, mas algo inútil se tivermos em conta que a IA a nível ofensivo contínua a funcionar bastante bem, com os jogadores a executarem bloqueios entre sim, a executarem "screens" com frequência, entre outras coisas, sempre com o intuito de arranjar espaço para receber a bola.
De resto, quase nada mais mudou. A defesa continua a ser a principal lacuna do jogo, com os nossos companheiros controlados pela inteligência artificial a teimarem em não cortar as penetrações, a serem lentos na resposta ao comando "Double Team" e fazerem faltas completamente irrelevantes que levam a muitas jogadas de três pontos. No ataque, como já referi, as novas animações são uma boa adição, mas só afectam o jogo interior. O que sobra, está na mesma. Os turnovers sucessivos (devido aos passes "bonitos") e os constantes lançamentos falhados debaixo do cesto podem ser ultrapassados com uma visita aos "Game Sliders" (ver o fim da análise), pelo que não são um problema de maior. O sistema de fintas "isomotion" continua bastante profundo e às vezes complicado de utilizar, e os jogadores mais rápidos têm uma facilidade demasiada em penetrar na defesa adversário (experimentem fingir um lançamento e acelerar para o cesto imediatamente a seguir).
A componente audiovisual volta a mostrar-se competente, mas sem deslumbrar. A nível técnico o grafismo já está algo ultrapassado, e pedia-se atletas mais detalhados, e um melhor sistema de colisão nas animações que verdade seja dita, encontram-se num nível elevado. De realçar os elevados níveis de produção, seja pela ambiência transmitida pelos efeitos sonoros do pavilhão, como pelos comentários de qualidade aliados às repetições espectaculares e ao "Half-Time Report" - que se encontra bem mais fraco em relação ao anterior -, fazendo assim de Nba 2k8 uma autêntica "transmissão televisiva interactiva". No final do jogo temos também uma nova adição em que podemos ver o melhor em campo, a nossa percentagem de lançamentos detalhada por zonas e por jogador e ainda a estatísticas individuais de cada jogador. A banda sonora volta a ser composta maioritariamente por bons temas de Hip-Hop, alguns claramente inspirados no basketball.
Não há muito mais a dizer sobre este jogo, e o parágrafo de conclusão é bastante fácil. Nba 2k8 pega na fórmula do anterior 2k7, adiciona-lhe conteúdos e melhor a nível da jogabilidade. Sem ser um jogo do outro mundo, é sem dúvida a melhor aposta para os fãs do desporto e uma compra recomendada mesmo a quem tem as últimas edições. Fiquem então com as pontuações, e de seguida a minha sugestão para os Game Sliders, tornando assim o jogo muito mais realista do que com os originais. Se gostam de um jogo mais arcade, em que podem marcar 200 pontos em 10 minutos por período, então NÃO usem estes sliders.
Pontuações:
Gráficos - 7.5
Jogabilidade - 9
Som - 8.5
Valor - 9
Nota Final - 8.5
Fiquem então com os meus game sliders, adaptados dos originais postados no fórum SportsGamer:
NBA RULES
Charging–90
Blocking–80
Reaching-80
Shooting-80
Loose Ball-100
USER/CPU
GAME SLIDERS
SHOOTING
Close Shot Success–56/48
Mid Range Success–52/448
3PT Success–52/48
Dunk Success–50/50
Layup Success–65/60
Dunks in Traffic–40/40
DEFENSE
Steal Success–75/75
Collision Sensitivity–80/80
Pick Success–70/70
Pick strength–55/55
ATTRIBUTES
Stealing–65/60
Blocking–45/45
Ball Handling–35/35
Dunk Ability–35/30
Off. Awareness–50/50
Def. Awareness–50/50
Off. Rebounding–50/50
Def. Rebounding–60/45
Chance of Injury-55/55
Injury Effects–55/55
Clutch Factor–25/25
Fatigue Rate–52/52
TENDENCIES
Shoots Inside–50/50
Shoots Mid-Range–50/70
Shoots 3pt–50/50
Attacks the Basket–50/40
Attempts Dunks–55/55
Back to the Basket–50/40
Uses Triple Threat–50/50
Shoots Hook Shots–40/40
Attempts Putbacks–50/50
Throws Flashy Passes–15/15
Commits Fouls–70/70
Plays Passing Lanes–50/50
Atts on Ball Steals–65/65
Contest Shots–65/50
Uses Sizeup Moves–50/50
AIAS: Os vencedores deste ano
E aí estão os premiados da Academy of interactive arts and sciences, realizada em Las Vegas no ambito da Cimeira D.I.C.E.
Entre os vários jogos presentes, pode-se dizer que Call of Duty 4 foi o grande vencedor, se bem que esse facto não deve causar grande espanto a ninguem, dada a qualidade inequívoca que o jogo apresenta em diversos capitulos.
O ano de 2007 foi marcado por vários títulos AAA, onde cada jogo ofuscava o outro no que concerne a manobras publicitarias e de marketing.
Foi o ano paraíso para nós jogadores. Vários analistas dizem mesmo que muito dificilmente teremos outro ano como o 2007 no que toca ao racio quantidade/qualidade nos jogos que saíram. Como nós jogadores esperamos sempre cada vez mais de ano para ano, e dado que a fasquia está neste momento muito elevada, é caso para dizer que a industria que se cuide... porque nós estamos cá para dar o veredicto final.
Análises e conjecturas à parte, aqui fica a lista completa dos vencedores:
Handheld Game of the Year: Legend of Zelda: Phantom Hourglass
Family Game of the Year: Rock Band
Outstanding Achievement in Animation: Assassin's Creed
Outstanding Achievement in Art Direction: Bioshock
Outstanding Achievement in Visual Engineering: Crysis
Outstanding Achievement in Character Performance: The Orange Box: Portal
Outstanding Achievement in Story Development: Bioshock
Outstanding Achievement in Gameplay Engineering: The Orange Box: Portal
Outstanding Achievement in Online Gameplay: Call of Duty 4: Modern Warfare
Downloadable Game of the Year: Puzzle Quest: Challenge of the Warlords
Outstanding Achievement in Music Composition: Bioshock
Outstanding Achievement in Soundtrack: Rock Band
Outstanding Achievement in Sound Design: Bioshock
Cellular Game of the Year: Skate
Role-Playing Game of the Year: Mass Effect
Racing Game of the Year: Motorstorm
Outstanding Achievement in Game Design: The Orange Box: Portal
Outstanding Innovation in Gaming: Rock Band
Adventure Game of the Year: Super Mario Galaxy
Sports Game of the Year: Skate
Strategy/Simulation Game of the Year: Command and Conquer 3: Tiberium Wars
Action Game of the Year: Call of Duty 4: Modern Warfare
Massively Multiplayer Game of the Year: World of Warcraft: The Burning Crusade
Computer Game of the Year: The Orange Box
Console Game of the Year: Call of Duty 4: Modern Warfare
Overall Game of the Year: Call of Duty 4: Modern Warfare
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Mass Effect: DLC anunciado
Polémicas à parte, Mass Effect lá continua a fazer as delicias de muitos jogadores. Já passa de 1.6 milhões o números de pessoas que já exploraram este contagiante universo. No sentido de expandir esta experiência, a Bioware anunciou o primeiro de vários conteúdos descarregáveis planeados para ao jogo.
O "Bring Down the Sky" pack estará disponivel no Xbox LIVE Marketplace no dia 10 de março (2a.m. PST) e custará 400 MS points. Este pack irá trazer um mundo novo que introduz os Batarians, uma temível raça de aliens.
A história conta-se da seguinte forma:
Um grupo de extremistas Batarians sequestraram uma estação movel no sistema Asgard, colocando-o numa rota de colisão numa colónia chamada Terra Nova. Cabe ao Comandante Shepard evitar toda esta situação, e com isso salvar milhões de pessoas.
O pack conta com 90 minutos de acção, e novos achievements no valor de 50 Gamerscore Points.
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