GRAW (é assim que vou tratar o jogo ao longo da análise) é a primeira incursão da série na nova geração. Mais uma vez, temos um jogo de acção táctica, baseado num conflito politico, mais propriamente, entre os Estados Unidos e as forças rebeldes Mexicanas, lideradas pelo General Ramirez.
George Bush foi raptado? Não, este jogo é em 2013!
Este é um jogo de acção pura e dura, passado no México em 2013 e que coloca em destaque o confronto entre os rebeldes mexicanos e os militares norte-americanos. No jogo vamos controlar o Capitão Scott Mitchell, o comandante da unidade dos “Ghosts”. O objectivo principal começa depois do desaparecimento do presidente dos Estados Unidos e do México. Devido à minha não perícia em inglês não tenho a certeza do que vou dizer, mas penso que estes desaparecem durante uma cimeira depois de um ataque dos rebeldes à mesma, esse mesmo ataque viria também a vitimar o presidente canadiano.
Está assim dado o mote para o início do jogo, sobre um cenário que não é menos que perfeito para um jogo que se quer de acção. O México está dominado pelos rebeldes, e o nosso principal objectivo vai ser “vaguear” pela cidade aniquilando todos os terroristas. Para tal teremos a ajuda não só da nossa equipa como de veículos de guerra, tanto aéreos como terrestres. Estes elementos são fundamentais para o combate ás forças adversárias, as quais possuem veículos, tal como nós, e que deverão ser abatidos tanto pelas nossas forças aéreas como pelas terrestres.
Mexe essa barriga, destrói esse tanque!
Comandar tanto a nossa equipa como os veículos disponíveis é bastante fácil, e ao fim de meia hora de jogo é natural que as ordens sejam emitidas com bastante fluidez e sem qualquer problema. Todo este sistema tem a sua base no cross-com, a interface do jogo. Podemos alternar entre a nossa equipa e os veículos pressionando a seta esquerda para a nossa equipa e a seta direita para os veículos. Se quisermos indicar uma zona especifica para que a nossa equipa se dirija, basta apontar para o local escolhido, premir a seta para cima e esperar que a equipa se dirija… ou não! A verdade é que a inteligência artificial da nossa equipa nem sempre parece ser a melhor. Também podem simplesmente pedir-lhes que vos sigam, ou casos estejam afastados que se reagrupem, pressionando a seta para baixo. Existem dois modos de combate, o “Assault” consiste exactamente nisso, assaltar uma zona do terreno, entrar por ali a dentro e matar tudo o que nos aparecer a frente. O “Recon” é um modo de ataque mais seguro, em que os nossos companheiros avançam com mais cuidado, observando tudo em redor.
Podemos alternar entre estes dois modos em tempo real pressionando o botão LB. Se comandar a equipa é fácil, comandar alguns dos veículos terrestres pode não ser tão fácil assim. A maneira para os deslocarmos é bastante parecida. Apontamos um local, e carregando na seta para cima o veiculo vai começar a deslocar-se, quando o veiculo tiver chegado ao sitio desejado basta pressionar a seta para baixo para este parar, pressionando novamente a seta para baixo o veiculo pode também fazer marcha-atrás. Para destruir os veículos adversários, teremos de apontar para o respectivo veiculo, carregar novamente na seta para cima, e esperar para ver uma brilhante explosão! Com os veículos aéreos tudo se torna mais fácil, sendo o seu único objectivo a destruição dos veículos dos rebeldes, utilizando para tal o mesmo mecanismo que é utilizado com os veículos terrestres.
Se acharem estes mecanismos de controlo complicados, podem sempre aceder ao mapa em tempo real, pressionando o botão select. A partir daí podem seleccionar uma zona no mapa e mandar os vossos companheiros ou suporte terrestre para onde quiserem, tudo isto em tempo real.
Ataca, esfola, mata! Simplesmente tira a vida aos rebeldes!
Como já referi anteriormente, este é um jogo de acção pura e dura, e como tal o principal objectivo aqui é neutralizar os inimigos, usando todo o tipo de Artilharia. Artilharia essa, completamente futurista, e de alta qualidade, isto tudo a condizer com o fato dos nossos ghosts, o que não surpreende, aliás é bem ao estilo Tom Clancy.
Como um shooter táctico que é, já toda a gente está a espera de muitos locais para usar como cobertura, ainda assim poderão ficar surpreendidos, quando descobrirem que tudo serve para nos cobrirmos, e quando digo tudo, é mesmo tudo… até caixotes do lixo!
A mira está bastante boa, uma espécie de quadrado arredondado nas pontas. Quando nos aproximamos dos inimigos, está foca-se automaticamente neles, e depois é só disparar! De notar que isto pode ser alterado nos padrões de jogos de acção da consola.
A acção desenrola-se na terceira ou primeira pessoa. Na terceira pessoa pressionando o RB podemos alternar entra a vista pelo ombro direito, ou ombro esquerdo, e pressionando o LT teremos uma aproximação ao nosso capitão. Podemos ainda utilizar um “scope” em algumas armas, isto é uma espécie de binóculo, para tal basta pressionar o botão do analógico direito. Podemos ainda aumentar o zoom, pressionando novamente o tal botão.
"Mano que filme é qu… ah! Estás a jogar!"
Antes de mais quero dizer que essa frase foi proferida pela minha irmã, quando ia a entrar na sala enquanto eu jogava, e acreditem que ela mesmo não sendo nenhuma expert, já viu o poder da nova geração. Isto só demonstra o quão próximo do foto-realismo este jogo se encontra.
O detalhe da cidade é espantoso, tudo parece quase real, desde os sinais de trânsito, ao próprio caixote do lixo! O que é destrutível na realidade, também é destrutível no jogo, as sombras que existiriam na realidade, existem no jogo, provando o enorme detalhe da cidade.
Os efeitos de luzes são outro mimo, do melhor que já vi, variando consoante a posição em que estamos em relação ao sol! Infelizmente, por vezes os efeitos de luzes não nos deixam ver da melhor maneira, não que isto seja totalmente mau, o que não é, aliás é mais um sinal de realismo… quero dizer talvez seja, confesso que nunca estive naquela situação na vida real.
Oh não, estão aos tiros na rua! Ah, espera é outra vez o jogo.
A componente sonora está também muito bem trabalhada, principalmente no campo das armas. O som destas parece quase real constantemente, desde o som das granadas a rebentar, ai das armas durante os tiroteios entre os ghosts e os rebeldes. As vozes também estão muito bem trabalhadas, com a imagem de quem está a falar a aparecer num quadradinho no canto superior direito do cross-com. Infelizmente, muitas vezes estas vozes estão a um nível de som mais baixo que o do resto do jogo, incluindo os tiros, vozes de comando do nosso capitão e restantes efeitos sonoros.
Para finalizar esta parte, queria deixar uma espécie de aviso em relação à dificuldade deste jogo. Para quem é um alérgico a shooters em consola como eu, garanto-vos que o jogo ao início vai parecer mais difícil do que realmente é. Ainda assim, temos aqui um jogo em que a inteligência artificial dos inimigos - ao contrário da dos companheiros - é de excelente qualidade.
O jogo tem dois modos de dificuldade: normal e hard. No normal o jogo a guerra e dificuldade é descrita como sendo realista, com os inimigos a dispararem depressa, nem sempre directamente à cabeça, a utilizarem frequentemente as opções de cobertura e a esquivarem-se dos nossos tiros o mais possível. No hard é suposto que tudo seja ultra-realista, com os inimigos a serem super rápidos no que toca a pressionar o gatilho, a dispararem constantemente para a nossa cabeça, a utilizarem tudo e mais alguma coisa para se cobrirem e a terem tácticas bastante bem estruturadas.
Na minha opinião fica a sensação de que falta um modo vídeo-jogável, (acho que acabei de inventar uma palavra) digamos assim. Um em que a dificuldade seja típica de um videojogo, em que os inimigos não sejam tão inteligentes como na realidade, no fundo um modo típico de um videojogo, mais acessível a todos.
Conclusões Finais:
GRAW é um jogo de acção pura e dura, bastante bem construído, e em que apenas se pode lamentar a fraca IA dos nossos companheiros. O jogo neste momento encontra-se a preço reduzido na maioria das lojas. GRAW é assim uma excelente compra para qualquer um que não tenha tido contacto com o jogo quando saiu.
Pontuações (0-20) :
Gráficos-18:
Já passou algum tempo desde a sua data de lançamento, mas GRAW continua com um aspecto excelente mesmo comparado com os mais recentes jogos.
Jogabilidade-18:
Um shooter excelente, com uma boa componente táctica e secções em que acção é elevada a pârametros super intensos e emocionantes.
Som- 18:
É o que faz com que a acção seja ainda mais imersiva, intensa e emocionante. Os efeitos sonoros estão excelentes e as músicas de fundo nas grandes batalhas estão ainda melhores.
Valor- 18:
São 10 horas para completar a campanha, e depois temos o excelente multiplayer (ainda encontram servers cheios).
Pontuação Final: 18
TAKEitGame
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
[Análise] Ghost Recon Advanced Warfighter (X360)
GRAW (é assim que vou tratar o jogo ao longo da análise) é a primeira incursão da série na nova geração. Mais uma vez, temos um jogo de acção táctica, baseado num conflito politico, mais propriamente, entre os Estados Unidos e as forças rebeldes Mexicanas, lideradas pelo General Ramirez.
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blackh0le69
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Update à retrocompatibilidade da X
Com a notícia de que jogos da antiga Xbox seriam descarregáveis do Xbox Live para a X360, poucos esperariam que a Microsoft continuasse a trabalhar na retrocompatibilidade da nova consola.
No entanto, foi ontem lançado um update que torna compatíveis os seguintes jogos Xbox:
- 2006 Fifa World Cup Germany
- 25 to Life
- AMF Bowling 2004
- Apex
- Arena Football
- Armed and Dangerous
- Baldurs Gate: Dark Alliance
- Batman Rise of Sin Tzu
- Bionicle
- Blade II
- Blinx: The Timesweeper
- Blitz The League
- Blood Omen 2
- Blowout
- Breakdown
- Burnout 2: Point of Impact
- Cabelas Dangerous Hunts 2
- Championship Manager 2006
- Colin Mcrae Rally 2005
- Crime Life: Gang Wars
- Dave Mirra Freestyle BMX 2
- Dungeons& Dragons Heroes
- ESPN College Hoops 2k5
- ESPN NFL 2k5
- Fantastic 4
- FIFA 06 Soccer
- Fight Night: Round 3
- Final Fight: Streetwise
- Forgotten Realms: Demon Stone
- Freedom Fighters
- Freestyle Street Soccer
- Future Tactics: The Uprising
- Godzilla Destroy All Monsters Melee
- Godzilla Save the Earth
- Goldeneye Rogue Agent
- Greg Hastings Tournament Paintball Max'd
- High Heat MLB 2004
- Hunter: The Reckoning
- Indiana Jones And The Emperors Tomb
- MLB Slugfest Loaded
- MVP Baseball 2003
- MVP Baseball 2004
- MVP Baseball 2005
- Nascar Thunder 2002
- Nascar Thunder 2003
- NBA 2k3
- NBA Ballers
- NBA Inside Drive 2002
- NBA Street V3
- NCAA College Basketball 2k3
- NCAA March Madness 2005
- NCAA March Madness 2006
- NFL 2k2
- NFL 2k3
- NHL 2005
- NHL 2K3
- NHL Hitz Pro
- Nightcaster: Defeat The Darkness
- NTRA Breeders Cup: World Thoroughbred Championships
- Playboy The Mansion
- RLH Hunt or be Hunted
- Robin Hood: Defender of the Crown
- Rocky
- Rugby 2006
- Shattered Union
- Shrek Super Party
- Star Wars: Jedi Starfighter
- Starsky & Hutch
- Syberia II
- Techmo Classic Arcade
- Terminator 3: Rise of the Machines
- Test Drive
- The Bard's Tale
- The Chronicles of Narnia The Lion, The Witch and The Wardrobe
- The Guy Game
- The Lord Of The Rings: The Third Age
- Thousand Land
- Thrillville
- Tom and Jerry in War of the Whiskers
- Turok: Evolution
- Van Helsing
- WarPath
- Worms 3D
- Zathura
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PT Lyon
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Etiquetas: X360
1º Torneio Xbox Live em Portugal
A TakeitGame está a organizar um torneio online de Halo 3, na X360. As equipas são formadas por 4 jogadores, e o modo de jogo é Capture The Flag.
Inscrições até ao dia 5 de Dezembro.
Prémios para os vencedores.
Mais informações aqui
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PT Lyon
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16:30
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Etiquetas: X360
[Humor] A culpa é dos jogos!
O texto não é originariamente de humor. Quem o disse, disse-o convictamente. Mas depois de lerem, percebem que só pode ir para a secção de humor...
Num programa desportivo da rádio BBC, o treinador adjunto do Bolton, Chris Evans, sugeriu que os videojogos são culpados pelas fracas performances futebolísticas de Inglaterra (falharam o apuramento para o Euro). Evans comentou que não existem crianças a jogar futebol a sério, pois estão todas em casa a jogar as suas consolas Playstation e Nintendo.
Já vi desculpas idiotas, mas esta bate tudo eh eh eh. Mais uma a acrescentar à lista de coisas de que os videojogos são culpados.
PS: Repararam que ele não falou da Microsoft? É um fanboy! LOL. Vai na volta, é pior que as criancinhas do seu país!
Fonte
UPDATE:
Parece que esta opinião tem mais apoiantes. O guarda-redes do West Ham, Robert Green, acrescenta que "teriam conseguído a qualificação se tivessem entrado em todas as casas do país e posto todas as Playstation, Xbox e jogos, no lixo"
Fonte Ler Tudo...
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PT Lyon
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15:56
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Warhawk: novo conteúdo para download
Foi ontem anunciado um novo download para o jogo Warhawk da Playstation 3.
O pacote deverá sair em Dezembro, chama-se Operation Omega Dawn, inclui um novo "campo de batalha" (Omega Factory), e um novo avião, o KT-424 Combat Dropship, com capacidade para 6 passageiros e um veículo terrestre, e equipado com um MBEC-3 Heavy Support Cannon.
Fonte
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PT Lyon
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Wii e DS batem recordes nos EUA
Segundo a própria companhia, a semana do Dia de Acção de Graças nos EUA conduziram à venda de uns impressionantes 653.000 unidades DS, batendo o anterior recorde do GBA que era de 600.000.
Quanto à sua consola doméstica Wii, ela vendeu 350.000, 50.000 mais que na semana anterior e continua a galgar posições para perto dos 18 milhões de consolas até ao fim deste ano fiscal, em Março de 2008, o que lhe dá a pole position no momento nas consolas domésticas.
Esta é portanto uma boa altura para a Nintendo e para as suas contas, será que com isso mais e melhores jogos virão?
Estamos cá para ver.
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dxvolt
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Guitar Hero no Commodore64 ??
Há malucos para tudo, não querendo contudo insultar o sr.Toni Westbrook que conseguiu ligar a guitarra do primeiro jogo Guitar Hero para a PS2 a um Commodore Amiga 64.
O feito extraordinário foi conseguido conectando a guitarra à porta DB9 e à configuração de pinos C64 que é partilhado não só pelo Commodore mas também pelo Atari e Sega Master System, por um interface denominado pelo próprio como PSX64.
Ele prevê ainda ligar no futuro um controle Dual Shock para jogar os jogos da consola.
O interface do jogo propriamente dito foi criado, através do mapeamento e configuração dos botões do controle, num toque que me parece de génio.
A acompanhar pelos retro-gamers no seu site, aqui mesmo.
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dxvolt
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00:05
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Etiquetas: Atari, Commodore 64, Guitar Hero, Master System, modding, Retro-gaming