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TAKEitGame

sábado, 5 de janeiro de 2008

[Artigo de Opinião] Hype


A Hype é a mais recente revista de videojogos em Portugal e é o braço “físico”, por assim dizer, da rede “My Games”, da qual fazem parte um site, o programa “Radical My Games” na televisão e a revista Hype. Da redacção da revista, fazem parte os membros da extinta MegaScore

Começando pelo design, a revista tem um look bastante moderno e apelativo. As cores usadas são sempre bem escolhidas, com as letras mesmo em tamanho pequeno a destacarem-se dos restantes elementos. Os diversos conteúdos e imagens encontram-se também bem estruturados e espalhados por cada página. Aqui a principal critica vai mesmo para os artigos que são escritos de forma a que se tenha de rodar a revista, o que torna a leitura mais complicada.

Passando então para os conteúdos, a Hype é sem dúvida a revista mais completa neste aspecto. Para além das habituais análises e notícias, a Hype traz-nos muito, mas muito mais. Primeiro, temos colunas reservadas a bloggers, tanto a amadores portugueses, que já ganharam o seu destaque na “blogroll” nacional, como também a alguns dos mais famosos “informadores” desta indústria. No nível 4 (edição 4) por exemplo, tínhamos artigos de editores do famoso site de jogos Kotaku. A revista conta ainda com algumas citações figuras públicas sobre videojogos, um espaço dedicado às cartas dos leitores e (pelo menos nesta edição) um Top 10. O que falta aqui são mesmo as antevisões, algo imperdoável. Temos uma secção denominada “ Check-In” mas não chega para substituir aqueles textos baseados em informações recolhidas ou em versões jogáveis que nos fazem crescer água na boca.

Analisando agora a parte fundamental do conteúdos, as análises, há primeiro que mais nada uma estranha sensação de discrepância na qualidade de cada uma. Não quero estar aqui a dizer que uns editores são melhores que outros, até porque não me parece ser esse o caso, mas gostava que me explicassem como é que isto acontece. Porém, e a bom da verdade, algumas das análises são as melhores que já li numa revista. Objectivas e conclusivas, têm o mérito de deixar o leitor com uma opinião clara sobre o jogo, ao invés de estar simplesmente situado no seu ambiente sem nunca saber do que se trata a mecânica do jogo. Por outro lado, há que criticar alguns aspectos que denotei (não em todas as análises, como já expliquei). Muitas são as vezes em que se debitam conceitos sem qualquer explicação prévia, fazendo com que o leitor fique, digamos, “à nora” sobre o que se está a falar. De resto, a única critica (esta é geral) que se pode fazer, centra-se na atenção quase nula (ou até mesmo nula) dada ao campo sonoro, algo a corrigir urgentemente nas próximas edições.

Outro aspecto que não podia passar sem um destaque neste artigo, é o DvD. Sem querer estragar surpresas, os 2€ a mais que se paga para o obter são mais do que dinheiro bem gasto. Os jogos até agora são sempre de qualidade, e o restante conteúdo não se fica atrás .Demos, mods para jogos, imensos vídeos, um especial, a Hype TV e muito mais. Aqui não há muito a dizer, a não ser em relação há Hype TV. Nesta edição tratou-se de uma visita à redacção na hora do seu fecho. Engraçado, mas nada que não se passe ao lado.

Concluindo, a Hype é neste momento a melhor revista nacional. Ainda tem algumas lacunas, mas nada é perfeito. O seu design atractivo, os imensos conteúdos e o excelente DvD fazem dela uma revista bastante apelativa e que deverá interessar tanto a jogadores de PC como de consolas.

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