Realizou-se dia 25, 26 e 27 deste mês um evento não muito usual em Portugal, ou melhor, com esta importância em Portugal.
O Portugal Game On foi realizado com uma parceria da rede My Games e pela empresa Zon, que as tantas mudaram o nome do evento para MyGames Zon, para convidar jogadores a irem lá e participarem em variadíssimos torneios, tal como as qualificações do World Ciber Games Portugal, experimentar alguns jogos que estavam à disposição e porque não conviver com pessoas que partilham o mesmo gosto por videojogos.
O evento realizou-se no Centro de Congressos do Estoril e ,apesar do espaço não ser da dimensão de uma E3 ou Game Convenction, era bastante agrádavel.
A consola que esteve presente durante este evento foi a Xbox 360 pois a Microsoft era uma das maiores patrocinadoras do evento causado com que ambas a PS3 e a Wii não tivessem lugar neste evento, o que o tornou um bocado monótono.
Ao contrario do que estava previsto, este texto irá contar a minha opinião sobre o evento em si, o que estava bom, o que estava mal e porque não o que estava assim assim.
Continuem a ler.
Eventos destes não são muito comuns em Portugal, aliás arrisco-me a dizer que este foi o primeiro evento com a dimensão que este teve e consequentemente alguns erros foram feitos devido à inexperiência da organização, falarei sobre estes mais além.
Mal ao entrar no recinto onde o My Games Zon teve lugar notou-se a grande aposta no marketing, era Xbox 360 por todo o lado, cartazes de exclusivos para a consola da Microsoft em todas as paredes e bancadas da Zon com alguns minijogos,como um em que quanto mais se gritava mais o bonequinho andava.
O facto de ser uma empresa detentora de uma consola a "tomar" conta do evento deixou-me algum receio sobre o que iria ver e, apesar de algumas situações bizarras como a proibição de ter uma PSONE na exposição retro, a Microsoft soube aproveitar bem a oportunidade que teve para publicitar os seus produtos.
Durante uma apresentação da mesma sobre a Xbox 360 como Media Center, os apresentadores andaram a atirar ao publico caixas com 3 meses do Live grátis, Gears of War para o PC, Viva Pinata e Forza 2 para o público, que quebrou com a confraternização entres os jogadores que se notou durante todo o evento tendo havido os regulares moshes para apanhar os CDs (eu ainda apanhei 6 meses de Live e o Gears para o PC e nem precisei de saltar para cima de ninguém).
Foi bom ver Portugal a receber um evento deste tamanho e para confirmar isso, foi dada a oportunidade aos jogadores de experimentar ,pela primeira vez em toda a Europa, o Gears of War 2 em dois eventos separados: um ,supostamente, para a imprensa e outro para o publico em geral. Os jogadores receberam com muito agrado o jogo apesar de não ter sido dado muito tempo para o jogar. Foi possível experimentar o Multiplayer do jogo que levou com algumas funcionalidades novas. Mais detalhes sobre o jogo na antevisão do PTOnlineGaming.
A acontecer em paralelo com tudo isto, foi a final das qualificações de Portugal do World Cyber Games para decidir quem iria representar o nosso pais na Alemanha. Claro que o jogo que despertava mais interesse para os "comuns mortais" era o Counter Strike mas passado algum tempo o que realmente estava a chamar a atenção era o Guitar Hero 3 com os jogadores a tocar musicas como One dos Metallica, 666 The Number of The Beast dos Iron Maiden e porque não Through Fire and Flames dos Dragonforce. Todos os que assistiram à final do GH3 quando viram os 2 finalistas a jogar ficaram tal e qual o Myamoto quando viu os Avatares da Microsoft, simplesmente preplexos.
No Counter Strike, os defs ganharam a qualificação contra os Revoltados, voltando a provar o porquê de serem considerados o melhor clã de Portugal.
A juntar a GH3 e a Counter Strike, houve Halo 3, Need for Speed Pro-Street e Fifa 08.
Mas não foi apenas o World Cyber Games a ter os seus torneios, a Powercolor, para quem não conhece é uma fabricante de placas gráficas da ATI, teve os seus torneios de Counter Strike Source, Call of Duty 4 e Forza 2 mas infelizmente a dimensão do torneio foi pequena tendo ficado a usar um espacinho num canto do recinto.
Uma das coisas que me surpreendeu foi o concurso de Cosplay que pensava não existir em grande quantidade no nosso pais. Foram interpretadas personagens como Lara Croft de Tomb Raider, Nightmare de Soul Calibur, Tidus de Final Fantasy 10 e ,como todos os concursos de Cosplay não ficam completos sem esta personagem, Sephiroth de Final Fantasy VII. O concurso foi ganho pela personagem KOSMOS de Xenosaga que podem ver nesta foto. A similaridade com a personagem valeu-lhe uma Xbox 360.
Talvez o acontecimento mais cómico do evento foi durante a apresentação de Fifa 09 em que num slideshow aparece um DualShock. Mal o publico reparou nesse pequeno detalhe não faltaram os bitaites e pequenos insultos que decerteza deixaram o apresentador pouco à vontade mas que soube dar bem a volta à situação. Até o pessoal da Microsoft quando olhou para a imagem perguntou ao apresentador "Então?".
Mas falando sobre o jogo apresentado, podem contar com uma antevisão para breve mas posso dizer que nunca fui grande fã de jogos de Futebol mas este aqui promete.
Por vezes os jogos são como o vinho, quanto mais velhos melhor, e para mostrar isso houve uma pequena exposição com consolas e jogos que maravilharam-nos à alguns anos atrás. Foi possível experimentar consolas como SNES, Nintendo 64 e Mega Drive e jogar jogos como o original Mortal Combat, Contra e Streets of Rage.
Houve também direito a conferências sobre temas como In Game Advertising, Produção e distribuição de videojogos em Portugal:factores críticos de sucesso, entre outros que infelizmente não tive o prazer de assistir mas que sites como o Rumblepack tiveram o prazer de gravar.
Agora falando sobre o que correu mal neste evento, eu sei que era isto que vocês queriam ler não aquela seca toda em cima, logo ao entrar no recinto onde tudo se passava notava-se bastante espaço vazio que apenas foi ocupado no segundo dia por dezenas de jogadores de Magic. Os roqueiros da consola que andavam a jogar Guitar Hero 3 para o torneio não tinham direito a barreiras para impedir que os mais curiosos se chegassem e eventualmente distraíssem o jogador, cheguei a assistir um concorrente que perdeu um jogo porque um membro do Staff deu-lhe um encontrão. Tal como disse anteriormente não pude assistir a algumas conferências pois não sabia que o horário seria coincidente às apresentações realizadas no palco principal. Mas isto tudo não quer dizer que o evento tenha sido mal, aliás ainda bem que aconteceu pois todos sabemos como é Portugal no que toca aos Videojogos e todos estes erros deve-se ao facto da inexperiência da organização para eventos como este.
De certeza que para o próximo ano tudo estará melhor.
TAKEitGame
terça-feira, 9 de setembro de 2008
[Artigo de opinião] MyGames Zon
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Simbyotic
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segunda-feira, 21 de julho de 2008
Tirando o pulso da E3
É estranha esta disparidade de percepções.
Nos últimos dias, apesar de calado, tenho feito por andar atento. E aquilo que mais achei curioso foi o facto de para os nativos a E3 morreu. Para os estrangeiros vive.
Quem tem razão? Quem é que de facto mediu o pulso da coisa em condições?
A E3 até ao Verão de 2006 foi crescendo em alarido e significância de uma forma que muitos considerariam descontrolada. Apesar de se ter vindo a marcar como a meca na indústria dos jogos, era notória a camada de gordura que se ia acumulando de ano para ano. Maiores expositores, mais ruído, mais hype, mais miúdas e menos roupa a tapá-las, ao ponto de, para os anos finais, se começar a tornar mais feira de vaidades e menos feira de tecnologia do entretenimento.
Vem 2007 e um novo formato. Mais pequeno. O LA Convention Center foi deixado de parte, passando as conferências e as demonstrações a decorrer em salas de hotel dispersas por LA. Uma logística vergonhosa fez com que as coberturas dos jornalistas fossem insuficientes, sendo os próprios obrigados a escolher quais os eventos a assistir, andando a correr na cidade dum lado para o outro. Foi considerado um barrete.
Entra 2008. A gerência muda, e é um tal antigo consultor de tecnologia da administração Bush a tomar as rédeas. Um senhor sem visão nem o estatuto na indústria necessário para segurar as grandes editoras. EA, Activision, Ubisoft, e várias outras assumiram desde cedo que não haviam de participar.
Segue-se o calendário. A E3 ganhou muita da sua proporção através da sua relevância estratégica nos calendários das editoras. Os anúncios na feira tipicamente de Maio serviram muitas vezes como base para a construção do hype durante a época baixa. Devido à E3, durante o Verão ouvia-se na distância o crescer da tempestade. Assim que se entrava em Outubro, já eram mais que muitos aqueles que tinham a sua ânsia de pôr as mãos nos brinquedos novos ao rubro.
Este ano? Este ano, nenhum anúncio da E3 pode ser considerado verdadeiramente novidade (Microsoft, tens que aprender a guardar segredo). Ou se de facto é novidade, dificilmente se pode contar com um produto acabado num espaço de 6 meses (esta dedico-a à Sony). Para quem estiver a tomar conta, a Nintendo também não anunciou nada verdadeiramente hype'tástico.
Obviamente que para quem mora nos EUA e tantas vezes sentiu o impacto profundo de várias E3's ao longo do tempo, estes dois últimos anos foram péssimos. Os europeus, por sua vez, tudo normal. Continuam a sair anúncios, business as usual, para quem está longe. Para quem está perto parece que o Carnaval seguiu sem samba.
Já várias vezes disseram "este é o último ano da grande feira", mas ela ainda resiste. Será que para o ano há mais? Não digo que esteja viva, nem morta. Mas ouvem-se bem as bombas da respiração artificial...
P.S.: Apesar do anúncio do FFXIII na Xbox ser significante (e possivelmente aquilo que gerou mais conversa), do jogo não se viu grande coisa em concreto, portanto -1 por isso.
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António Ferro
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quinta-feira, 26 de junho de 2008
[Opinião] Microsoft descobre a pólvora

A nova estratégia da Microsoft pode ser resumida pela imagem que acompanha o post...
“Temos alguns planos muito agressivos de investimento para sermos bem sucedidos. Estamos na Europa para vencer. Não estamos cá para ficar em segundo ou terceiro.”
“Vamos investir de modo a ganhar na Europa. Não há dúvida quanto a isso."
Uma estratégia à lá Microsoft, sem dúvida.
É sempre bom saber que a Microsoft pretende dar alguma luta à Sony, no que respeita à Europa, nem que seja quase 3 anos depois do lançamento da Xbox 360 e um ano depois do lançamento da Playstation 3, que já veio reclamar o seu trono europeu.
Digamos que a noção de timing é... muito má, já perderam a grande oportunidade. Mas talvez mais valha tarde que nunca.
Isto do mercado mundial das consolas é como um Domination no Call of Duty 4. Cada equipa tem três bases para dominar: uma que é a sua, outra que é a do inimigo, e uma no meio dessas duas.
Como em qualquer jogo equilibrado, é muito dificil conquistar e manter a base inimiga, mas se tivermos a nossa, e a do meio, o jogo está ganho.
Dificilmente se compreende portanto, que a Microsoft não saia da sua base (USA) para atacar em força a base do meio (Europa), já que não tem qualquer hipótese na base inimiga (Japão). Será que só agora descobriram que esta era a única estratégia a seguir, para se tentarem impôr como número um a nível mundial?!
Já nem falando da questão da desvalorização do dólar que torna os nossos euros muito mais apetitosos.
Gosen disse ainda que a Xbox já vendeu 5 milhões de consolas no velho continente, mais 750 mil unidades do que a PS3, contrariando assim os números dos analistas de mercado. Pensará ele que continuará assim por muito mais tempo, continuando as actuais políticas na Europa?!
Vamos ver se o dinheiro da Microsoft faz milagres ou não... Será que vamos ter uma grande descida de preços em breve?!
Mas a investir, o mais urgente seria mesmo na informação do público em geral (X360 não é um químico perigoso), publicidade, e oferta de produtos (no sentido de haver qualidade e quantidade a tempo e horas para comprar, não para dar... lol). E oferta de produtos de novo, pelo sim, pelo não...
Tudo o que deveriam ter feito em força desde o lançamento da X até à chegada da PS3.
Cá estaremos para ver...
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PT Lyon
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sábado, 14 de junho de 2008
[Opinião] Uma Guerra Sem Esperança
Recentemente dei por mim a matutar na seguinte questão: irá haver um vencedor claro na guerra de consolas desta geração?
A resposta rápida será: "d00d, Nintendo is teh winn0rz!" A DS e a Wii dão soberania absoluta em número de consolas vendidas.
Acho essa uma resposta simplista. Se repararmos bem, a Wii é um fenómeno com um comportamento similar a um vírus. Um curioso compra a consola. Excelente brinquedo de festas, convidam-se amigos e todos ficam impressionados. Por ser acessível, esses amigos decidem arranjar uma para eles. Entretanto convidam alguém que fica impressionado... E assim vai, on and on...
A vertente online é terrível, as capacidades multimédia, limitadas. Mas é vendida como consola. E como consola faz o que lhe compete. Não tenta ser hardcore, não é aí que está o filão de ouro.
A Sony tentou vender um aparelho para a sala que pretende arrumar com todos os outros. Faz sentido. A Sony nunca foi exclusivamente para os jogos. Interessa-lhe a distribuição Blu-Ray. Assegurando que a sua plataforma toca tudo o que é média, além do facto que vendem excelentes televisores, está claro o seu posicionamento.
No entanto a PS3 continua um item de luxo. Não consegue replicar a Nintendo, na medida que nem todos os que ficam impressionados decidem dar um saco de dinheiro aos senhores da Sony. Além do mais, muitas pessoas já têm as suas necessidades multimédia satisfeitas, com leitores de DVD e de MP3, aparelhagens e frigoríficos. Filmes em Blu-Ray ainda são caros, e os jogos não são muito convenientes. Afinal, tanto espaço de armazenamento, e continua a padecer de males comuns a discos mais pequenos.
Depois, os putos novos. A Microsoft. Não sei se é por ter começado nos PC's, onde os primeiros jogadores foram sempre pessoas aptas (afinal, a necessidade de resolver problemas de drivers aumenta as capacidades de desenrascanço informático de qualquer um), mas é um facto que o seu posicionamento foi sempre mais apelativo a jogadores dum nicho mais pequeno. E depois duma tábua de salvação chamada Halo, afunilaram-se demasiado aos shooters. Dizem que o rácio de adesão (em português soa tão foleiro) anda de volta dos 7 jogos por consola - cada consola vendida causou em média a venda de 7 jogos - no entanto é de mim, ou é tudo muito shooter-like?
E sinceramente, acho que vai ser assim até ao fim desta geração. Uma Nintendo a olhar o mercado casual e a esquecer o hardcore. A Sony a passar uma imagem de luxo, a colocar as ambições demasiado altas e atrasar-se para a festa, enquanto tenta ser excelente para todos. E uma Microsoft incapaz de tirar a etiqueta "Sobretudo Hardcore" dos seus produtos.
A PS2 tinha 3 variantes a seu favor: um meio competitivo idêntico (as consolas não diferiam muito entre si); tinha um SDK simples e poderoso para permitir o lançamento de bons jogos em tempo útil; e não era um item de tanto luxo como a sua sucessora, que possibilitava ser mais barata e acessível a mais carteiras.
Nesta geração parece tudo estar fragmentado, havendo por parte dos 3 gigantes uma especificação em mercados distintos. Acho que de todas estas gerações, esta é aquela em que faz mais sentido ter múltiplas consolas.
Irónico, quando se vendem produtos que pretendem centralizar num só aparelho tudo o que é funcionalidade.
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António Ferro
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
[Opinião] Omni MMO
Para sempre persistente.
Caminhamos dia a dia para um modelo de conectividade global, 24/7. Antes sequer de entrar no contexto dos jogos, posso dizer com segurança, e para onde quer que olhe, que as pessoas pretendem estar ligadas. Mesmo não querendo falar com mais ninguém, as pessoas não gostam de estar isoladas. Vejamos o efeito que o telemóvel causou na sociedade portuguesa.
dinheiro pela janela a comprar um novo, tentei voltar ao antigamente em que não haviam grilos luminosos no bolso. Se sobrevivemos milénios sem estar sempre disponíveis, certamente eu iria aguentar. Mas a minha mãe forçou-me a usar telemóvel. Não para falar, mas para caso fosse preciso. Ou seja, para estar ligado.
Olhemos agora para aquele que usa a coroa dos MMO's actualmente. O dominante World of Warcraft. Já vai para cima de 10.000.000 (contaram os 0's? sim, são milhões) de assinantes activos. E asseguro com muita certeza, que desse bolo gigantesco de subscrições mensais de apróx. 13€, existe uma fatia considerável de gente que paga para jogar sozinha. E porquê?
Outro caso de relativo sucesso no que diz respeito a conectividade sem interacção: Achievements na Xbox Live. Joga-se a solo. Passam-se os mais estranhos e complicados desafios nos jogos. Tudo de forma a aumentar um nº que representa algo num determinado contexto.
Os jogadores podem não querer estar a interagir com outros, mas encontram um conceito confortável na persistência das suas acções. No WOW desenvolvem um avatar que sobrevive ao que quer que lhes aconteça à máquina. Nos Achievements vêem representada a sua entrega aos jogos numa comunidade. E há uma miríade de razões que justificam o mesmo.
Por outro lado a tecnologia avança, permitindo a cada um de nós estar ligado de alguma forma à rede das redes. Mesmo que a nossa presença seja silenciosa, eventualmente todos estarão ligados.
Aliás, vou mais longe, afirmando que o grande incentivo não virá por parte dos jogadores, mas por parte de toda a indústria. Fabricantes de equipamentos que querem vender aquilo que nos vai ligar. Prestadores de serviços que querem cobrar pela nossa presença online. Empresas que vendem jogos querem-nos no éter pois é mais um canal por onde podem fazer chegar a sua publicidade. E por quem quem faz os jogos, pois assim consegue combater de forma muito mais eficaz a pirataria, e ainda melhor, consegue ver como são jogados os seus jogos, e de que forma os podem fazer evoluir para simultaneamente providenciarem uma melhor experiência e ganharem novos clientes. Vejam a Blizzard a trabalhar.
Por estes motivos acho que jogos puramente singleplayer estão condenados à extinção. Sim, haverá sempre o "solo player", como os há no WOW, mas haverá também sempre a hipótese de a qualquer altura alguém se juntar a nós e ajudar a passar aquele bocado mais difícil, ou partilhar um pouco na experiência.
Estranho. Acabo de reflectir e dou por mim muito curioso quanto ao Fable 2 :)
Boa noite.
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António Ferro
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terça-feira, 13 de maio de 2008
[Opinião] Perfect 10
Recentemente dei por mim a discutir com um amigo a validade de um 10 numa review. Já devem estar enjoados de martelar no mesmo, mas como devem estar a prever, sim, veio a propósito do gáudio com que se tem classificado o GTA4 com nota máxima.
E a mim custa-me atribuir nota máxima a qualquer título que falhe em aspectos técnicos. Um bug que seja.
Se um jogo é parcialmente um artefacto tecnológico, e se tem alguma falha a esse respeito, por menor que seja, isso implica que estando tudo o resto mais que perfeito, nunca será 100% bullet-proof. Mas isto sou apenas eu.
Vamos agora esquecer o objecto em si, e olhar antes ao processo. Com que justificação alguém dá uma nota máxima a um jogo? Aqui entramos em terreno muito pantanoso. Primeiro, porque cada um segue com os seus critérios. Segundo, e mais importante, porque por norma esses critérios estão alicerçados não só pelas crenças de cada um, como também pelos seus gostos pessoais.
A título de exemplo, quantas vezes vimos um actor ganhar um Óscar não pelo filme que fez naquele ano, mas por um que todo o povo sabe que tenha feito no ano anterior (vem-me à ideia um ... ).
Será uma questão de arrendondamento? São raros os 9,5... E quando a coisa é certamente mais que 9, bem, só pode ser 10.
Será uma questão de padrão? Não devia um jogo aceitável começar no 6, ao invés de um 7 ou 8? Faria sentido dizer que o World of Warcraft é um jogo de 7, pois apesar de ser quase perfeito em execução, não traz nada de realmente inovador à mesa?
Será uma questão de concorrência, na medida em que um jogo tem 10 não só porque está muito bom, mas porque durante uns tempos não vai aparecer coisa que o ultrapasse? Até que do nada surge algo que o arruma. Tivemos um Halo 3 que também teve os seus 10's, e momentos depois apareceu um CoD4 que o meteu no bolso pequenino das calças... Então, pela mesma escala, merecia o CoD4 um 11?
No final do dia, tenho em crer que as reviews valem tanto ou menos que a opinião de um amigo que perceba. Porque esse ainda nos conhece, ainda nos diz "deste vais gostar pah porque tem aliens e cavaleiros e gajas nuas!" Ah! Solarengo será o dia em que inventarem o Space Knight MarineX XXX: Alien HuntreX!
As reviews actuam como um excelente 1º filtro, que nos ajuda a eliminar à partida verdadeiros desastres (Vampire Rain anyone?), mas a palavra final continua a ser a nossa.
E vocês? Que valor dão a uma review?
Tenham uma boa noite.
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António Ferro
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quarta-feira, 23 de abril de 2008
[Art. Opinião] O frenesim GTA4
Isto não é bem uma antevisão, mas também não acho que seja bem um artigo de opinião. Isto é um apanhado de várias informações que circulam aí na net sobre a próxima obra da Rockstar.
Rumores ou confirmações, a verdade é que não há site da especialidade neste momento que não tenha, pelo menos, uma pequena referencia ao jogo.
Grand Theft Auto 4 está aí à porta. O frenesim torna-se constante na internet com rumores e polémicas para todos os gostos, e acredite-se ou não, há no meio disto tudo algumas constatações de factos. A primeira pessoa a acabá-lo foi um jornalista da revista oficial playstation, de seu nome Rob Smith, e podem ver a entrevista a este senhor sobre isso no site Gamesradar, onde ele conta... bem, aquilo que pode nesta altura. também não o podemos recriminar, não é !? Acredite-se ou não, já há algumas análises ao jogo, e todas elas tiveram nota máxima. Isto é completamente inédito no mundo dos videojogos. Das duas uma, ou a imprensa da especialidade foi toda comprada em massa, ou então o raio do jogo é mesmo bom! Se tivesse que apostar, apostaria na segunda hipótese. Mas veremos quando chegar. Sim, porque um jogo só é bom ou mau quando ele está acabado e chega às lojas, e não em trailers e afins (nas Shoutboxes de Blogs também não).
Os 2 conteúdos descarregáveis exclusivos da Xbox 360 também já não deverá ser novidade por esta altura, tendo a Microsoft desembolsado uma quantia, que muito embora se fale em variados números por essa internet fora, a verdade é que nunca foi confirmado oficialmente qual a quantia em concreto. Ao que parece, o(s) conteúdo(s) serão mais uma cidade que terá mais área para desbravar que GTA: San Andreas. Bastante grande, de facto. Resta saber a que preço irá ser disponibilizado, e se a qualidade desse conteúdo justificará o seu investimento. Nada de concreto foi revelado sobre os conteúdos.
Quanto à PS3 chegarão concerteza alguns conteúdos, mas mais tarde, e não se sabe se serão os mesmos da 360. Vai na volta ainda serão melhores e grátis, isso é que eu me fartava de rir... e chorar também.
Se por algum motivo estavam reticentes na compra de uma consola de nova geração, ou estavam à espera de um jogo para vos impulsionar na comprar de uma, estão à espera do que para ir buscar uma consola ? ainda para mais teem sempre a hipótese de adquirir o bundle com consola e jogo, tanto na PS3 como na Xbox 360!
Uma preocupação que a Microsoft deverá ter, não é com o dinheiro despendido em packs e conteúdos descarregáveis, mas sim com os problemas de hardware já sobejamente conhecidos, o famoso RROD continua a não dar tréguas a quase ninguém, e surge-me o pensamento de que como é que eles irão descalçar a bota quando as consolas eventualmente começarem a chegar aos centros de reparação em massa devido ao uso excessivo por causa do GTA4. Mas isso sou só eu armado em futurólogo, não prestem muita atenção.
Desenganem-se também todos aqueles que estão já prontos a afiar as facas de combate do "fanboyismo", porque tudo indica que, à parte de algumas quedas no "frame rate" - já típico nalguns jogos que tentam empatorrar grafismos de excelência por tudo quanto é lado - ambas as versões aparentam estarem muito idênticas. Alguns apregoam que há vantagens em jogá-lo na Xbox 360, mas é melhor não dizer isto bem alto senão ainda aparece os senhores do programa "Insert Coin" a perguntar o que é esse bicho da Xbox 360, e que faz isso no nosso Portugal. Podia ser pior, se fossem do programa de televisão Mygames. Aí é que vinha tudo abaixo (Falansio?). Mas para as típicas e patéticas discussões sobre o "tamanho do meu aparelho" e "o meu é maior e melhor que o teu" podem sempre dar uma saltinho AQUI.
Também já se sabe que a versão PS3 terá uma instalação obrigatória que durará 5 minutos, situação que por esta altura do campeonato já não deverá indignar os possuidores da consola da sony. Novidade sim, é o que se diz por aí que a Xbox 360 também terá uma instalação para ser efectuada, só que esta será opcional (adoro esta palavra). A diferença é simples, na PS3 é para tornar a velocidade de leitura de lento para normal. Na Xbox 360 é para passar de normal para rápido. Não há que inventar, mais pratico que isto é impossível. Se assim não for, porque raio é mais uma vez obrigatório (detesto esta palavra) mais uma instalação? Hello!!! consolas... não PC´s! algures no caminho alguém se esqueceu do porquê das consolas se terem tornado tão famosas desde o dia 1. Mas os técnicos são eles, não eu. A mim compete-me escrever para aqui umas coisas. Reclamar, evidenciar, opinar. Aquelas coisas fabulosas que a Internet permite. Mas para mais sobre este tópico em concreto dirigam-se AQUI
Ainda aqui estão? óptimo, vamos continuar com GTA4
Eu podia por aqui alguns links para screenshots e videos do jogo, mas tenho a certeza que não deverão ter dificuldades em encontrá-los por aí. Eles estão por todo o lado. Alias, com a loucura que este jogo está a causar, não me admiraria nada que um dia deste aparecessem screenshots do jogo na nossa própria home page de internet. Mas se querem ir a um sitio onde está praticamente tudo sobre o que é conhecido até agora do jogo, dirigam-se aqui. É o fórum sobre videojogos com mais relevo do mundo e que dispensa qualquer tipo de apresentações. "Americaniçes" à parte e em bom português, têem o PT Jogos onde se reúne grande parte da comunidade portuguesa de videojogos online, e onde até tem um espaço dedicado a este jogo.
E assim vai, de uma forma muito resumida, o jogo pela internet fora. A ansiedade está ao rubro, e já não falta muito para começar a haver uma maior falta de produtividade no pais, e faltas constantes à escola. Só espero que não haja mais violência nas escolas contra os professores, senão qualquer dia temos os professores todos deste pais a jogarem GTA4 como forma de vingança.
Já sabem, dia 29. Marquem na vossa agenda. O jogo já está pronto e prestes a chegar às lojas e promete ser um sucesso avassalador .
As pré-encomendas já rebentam pelas costuras. Agora vá... está de começar a pedir o divorcio, acabar o namoro, meter ferias, ficar doente, enfim... essas coisas normais que o mundo faz cada vez que sai um GTA. Quanto ao futuro, resta saber se será verdade o que por aí se diz, acerca da possível falta de espaço num DVD de um futuro GTA5. Lá teremos do o jogar num PC ou PS3, com... uma instalação de 30 gigas num tempo de 4 ou 5 horas, quem sabe ?
Adeus... Vida Social. Até um dia destes!
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LFLivramento
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terça-feira, 22 de abril de 2008
[Art. Opinião] A revolta dos europeus contra a Sony Europa
A relação entre a Sony e os europeus, há muito que não é propriamente um casamento feliz. Felizmente em Portugal, o excelente trabalho desenvolvido pela Sony Portugal tem feito, na medida do possível, que a imagem Playstation seja muito bem vista por terras lusitanas.
Mas há coisas que escapam ao controlo da Sony Portugal, que desempenha bem o seu papel no terreno, mas está sempre dependente das grandes estratégias e decisões definidas pela Sony Japão... e Sony Europa.
Já na geração anterior, onde a Playstation 2 fez as primeiras incursões e explorações no mundo do multiplayer online, ficaram feridas por sarar no que toca à diferenciação de tratamento para com os europeus, que ainda hoje boa parte dos imensos jogadores da altura não perdoam nem esquecem (nos quais eu me incluo).
Exemplo: o Socom 3 - a série Socom, produzida pela Zipper Interactive que pertencia à Sony, sempre foi a mais jogada na PS2- esteve meses e meses à espera de um muito necessário patch de correcção para a versão europeia, que na versão americana saiu pouco depois do lançamento. Nos EUA, chegaram a sair também 3 map packs, o Socom seguinte (Combined Assault), patchs para o Socom Combined Assault, e nós na Europa sem o patch para o Socom 3... para não falar das diferenças de muitos meses no lançamento dos jogos da série.
É claro que o lançamento americano e japonês da Playstation 3 e a diferença de alguns 4 meses até ao lançamento na Europa foi a gota de água para alguns, que por estas e por outras, disseram chega. Outros, acabaram por se habituar...
Claro que na altura as palavras de Jamie MacDonald, da Sony, também não caíram nada bem: "Os consumidores europeus já demonstraram historicamente que não se importam [com os atrasos], porque acabam sempre por comprar tantas ou mais Playstation que os Estados Unidos ou o Japão. Na Europa, não me parece que o lançamento das nossas plataformas depois dos lançamentos americanos e japonês afecte -a longo prazo- o modo como os consumidores se sentem. Acho que daqui a 5 anos, eles já nem se lembram que a Playstation foi lançada 4 ou 5 meses depois na Europa."
Para não falar das diferenças da Playstation 3 que foi lançada depois na Europa... mas sinceramente, se vou enumerar todos os erros da Sony, tinha de fazer um novo post, e ainda nem cheguei à notícias que deram origem ao artigo...
Recentemente tem-se dado mais um pico de contestação europeia à Sony, por parte dos possuidores da Playstation 3. Não são críticas fáceis de quem embirra simplesmente com a Sony. São autênticas lamentações ou gritos de revolta de verdadeiros fans, que também já começaram a ficar fartos da atitude da empresa e têm cada vez menos margem de tolerância. Contudo, continuam todos com esperança numa mudança de atitude por parte da Sony, e é por isso que lutam.
As queixas são principalmente acerca do conteúdo da Playstation Store Europeia, mas não só. Pode parecer algo exagerado, mas compreende-se muito melhor ao saber todo o historial cuja algumas partes vos contei. Não me parece que a Playstation Store Europeia seja "o problema", mas sim o culminar de todos os problemas. Além disso, há o factor desilusão sobre o recente novo firmware que veio actualizar a Playstation Store, mas que acabou por manter a distância qualitativa entre a Store Europeia e a dos EUA e Japão.
Segundo as "queixas", a Playstation Store Europeia é muito inferior à dos EUA e Japão, não só em conteúdos mas também tecnicamente falando.
É mais difícil de navegar, tem muito poucos conteúdos (e grande parte deles são desinteressantes / inúteis / funcionam mal (PS1 e Eye Toy). Fala-se de poucos jogos da PS1, trailers antigos, poucos demos, muitos anúncios de TV de que ninguém quer saber, trailers de filmes Blu-ray que também não interessam a ninguém, atrasos no lançamento de demos e outros conteúdos (porque é que o map pack para COD4 só sai na Europa uma semana depois do que nos EUA?), etç...
É também difícil encontrar o que se está à procura, em virtude de secções divididas, não existe a opção de preview do jogo, é impossível procurar por ordem alfabética, há jogos PSP misturados com PS1, e não há nada ordenado por género de jogo.
Fala-se ainda de jogos que nunca chegam sequer a ser lançados na Europa, do atraso do Dual Shock 3, e da falta de um blog oficial Playstation para a Europa.
Estas críticas do parágrafo anterior não são minhas, foram colectadas pela Internet. Seguem-se algumas fontes:
Sony/SCEE has Screwed Europe for the last time!!
Petition: European store layout to be changed to US store
SCEE - a track record of laziness and incompetence
Open E-MAIL about SCEE laziness and incompetence
Vídeo no Youtube
E agora atirando um pensamento para o ar, já que não tenho a certeza do que vou dizer mas...
a diferença de conteúdos entre várias regiões, que causa algumas destas desigualdades na Store europeia podem dever-se a diferentes regimes no que toca à emissão de licenças e autorizações e burocracias do género.... Se formos a ver, os EUA é apenas um país, o Japão é apenas um país, a Europa são uma porrada deles. Se falha algo num dos países, deve afectar a todos. Digo isto porque não raramente os conteúdos do Live não são lançados num ou noutro país europeu (como a Alemanha, em alguns demos). E os mais inovadores ainda só chegaram ao Reino Unido (aluguer de filmes...)
E vocês, acham que trata-se de "preguiça e incompetência" da Sony, ou impossibilidades devido a factores externos? Um exagero, ou realmente já estão fartos disto? Seja qual for a vossa opinião, admiro este pessoal que se "revoltou" e que luta para termos na Europa algo melhor. Eu também já me revoltei, mas acabei por desistir...
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PT Lyon
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quinta-feira, 3 de abril de 2008
[Art. de Opinião] O porquê das instalações na Playstation 3
Todos os donos de uma Playstation 3 já se devem ter perguntado porque raio são obrigados a proceder à instalação de alguns jogos, que não é propriamente rápida, e ocupa muito espaço no disco rígido...
Com a agravante de alguns desses jogos também possuírem uma versão para a Xbox 360, onde não se procede a qualquer instalação... (tome-se como exemplo Devil May Cry 4).
O MTV Multiplayer foi à procura da resposta a esta questão, e chegou a conclusões deveras interessantes:
- A "culpa" é da tecnologia de leitura de disco do Blu-ray. Tem características próprias que aliadas à grande capacidade do disco, dificultam a leitura do mesmo, o que tem como consequência maiores períodos de carregamento (load), em relação ao anterior formato DVD. A melhor maneira de dar a volta a isto, é proceder à instalação (transferência de informação para o disco rígido, onde o acesso é muito mais rápido).
- É também de salientar as dificuldades que o autor do artigo diz ter tido para chegar a esta simples resposta. Parece que é um assunto tabu que nem editoras nem a Sony querem falar.
Passem uma vista de olhos pelo artigo para saberem mais detalhes sobre o problema da tecnologia de leitura do Blu-ray, ou formas utilizadas pelos programadores de jogos para dar a volta a este problema ao mesmo tempo que tentam evitar a opção de instalação no disco rígido
Estando a notícia dada e os factos em cima da mesa, vamos à crítica, depois do Ler Tudo.
Vou assumir que leram o artigo indicado na íntegra e proceder a algumas considerações.
Temos duas consolas no mercado (sim, duas... vocês percebem...) com estratégias bem definidas, que trazem vantagens e desvantagens.
Neste momento temos um Blu-ray triunfante vs DVD e um futuro "sistema de distribuição digital de conteúdos" como refere Bill Gates.
Ora, corrijam-me se estiver enganado, mas a grande vantagem do Blu-ray seria a sua grande capacidade de armazenamento, que permitiria aos jogos ter um tamanho nunca antes visto. O que parece vir a confirmar-se, nomeadamente com os 50GB que Metal Gear Solid 4 ocupa. Como poderia algum dia a Xbox 360 ter um jogo com 50GB de tamanho??
Contudo recentemente começaram surgir vários jogos que têm como opção a instalação e consequente ocupação de espaço no disco rígido. Com Devil May Cry deixou de ser uma opção para ser um requisito obrigatório. Razões para isto? Diminuição dos tempos de carregamento, durante o jogo. Ou deverei dizer lentidão na leitura do Blu-ray?
Então o formato físico em que era suposto caber tudo e mais alguma coisa, precisa de ocupar espaço no disco rígido?? Isso é um contra-senso! Se a moda pega, e parece estar a alargar-se, os jogadores que tiverem uma PS3 vão estar dentro em breve a ter de pensar que jogo hão de desinstalar para instalar um jogo novo qualquer, com dificuldades na gestão do espaço do disco. E a isto junta-se a standartização da versão de 40GB na Europa?? Mais um contra-senso...
Quem tem a Playstation 3 diz-me que não se importa com a instalação, que torna o jogo mais rápido e tal... Mas pronto, eu também digo que o período "injogável" do pós-Natal no Xbox Live foi compensado pela Microsoft... Enfim, acabamos sempre por ser comidos e tentamos fechar os olhos ao que não nos convém, quer consciente, quer inconscientemente.
Soubemos agora da técnica de duplicar o conteúdo dentro do Blu-ray, para permitir uma velocidade de leitura maior e evitar a instalação. Mas isto leva a outra pergunta. Até que ponto os 50Gb de Metal Gear Solid são mesmo 50GB?? Se usarem esta técnica, o jogo em si ocupa apenas 25GB, ou ainda menos, dependendo do número de vezes que o conteúdo está repetido. Se pelo contrário forem 50GB de jogo e não usarem esta técnica, qual será o espaço necessário para a instalação? Ou será que não terá instalação, logo terá carregamentos muito lentos??
O caso torna-se mais grave... (grave não, grave é cometer um crime), torna-se mais estúpido nos jogos que requerem instalação na Playstation 3, quando a versão semelhante da Xbox 360 não o faz. Neste caso, qual a vantagem de se usar um Blu-ray? Bastava lançar o jogo em DVD e evitavam-se todos os problemas... Deixavam de haver instalações e carregamentos lentos.
Uma coisa parece clara. Os jogos em Blu-ray têm obrigatoriamente de padecer de um destes três males: Carregamentos Lentos, Requisito de Instalação no Disco Rígido ou Multiplicação do Mesmo Conteúdo no Disco (o que lhe diminui imenso o espaço útil). Agora é só escolherem qual deles preferem.
No meio de tudo isto convém fazer uma referência à Xbox, antes que me caia meio mundo em cima. A crítica dava para um novo artigo, pelo que vou resumir... Neste momento o sistema de distribuição digital de conteúdos proposta por Bill Gates, como solução ao desastre do HD-DVD não me satisfaz como cliente que sou. A verdade é que reconheço que sim, aí pode e deve estar o futuro (negar as visões de futuro do Bill é insensato xD), mas a verdade é que hoje em dia a Xbox 360 não tem suporte físico (disco rígido) apropriado (salvo nas Elites?) nem a preços competitivos (preço dos discos rígidos vendidos à parte), nem existem os mesmos conteúdos atractivos em todos os países, para que se possa pensar na distribuição digital a curto prazo.
Portanto a conclusão lógica deste artigo ser-vos-à tão inesperada como me foi a mim, mas neste momento, a melhor solução quanto aos formatos físicos para as consolas é...
Continuar com o formato DVD...
e dividir os jogos que o requeiram em vários DVDs (como aconteceu com Lost Odyssey para a Xbox 360), se for preciso...
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PT Lyon
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domingo, 16 de março de 2008
Simplesmente Harcore!
Simplesmente HardCORE!
por Zaraki_no_DS_Grimjaw
O que é ser Hardcore?
O Porquê desta súbita obsessão por novidades clássicas apelidadas de hardcore, apenas porque incluem todos aqueles modus operandi e clichés dos títulos que fizeram historia na sua época?
Será o casual para meninos e ignorantes nestas andanças, ou serão estes os títulos que levam de base a uma evolução e revolução para cada um dos diferentes géneros?
É certo que cada titulo referenciado como “casual-game” tem como mote principal o dinheiro fácil.
Utiliza a ideia de um jogo com conteúdo simples e de grande sucesso, para fazer vários doppelgängers de baixo orçamento que convençam os incultos que por menos dinheiro têm a mesma fórmula daquele que a popularizou.
Após a invasão galopante destes “Touch-generations” e “Simple-games”, houve uma classe que ergueu o estandarte de quatro milhões de HP e disse bem alto que esta geração não foi feita para DvD`s de três centímetros.
São os Hardcore gamers, a população devota ao seu jogo, aqueles que são os melhores naquilo que fazem.
Mas serão eles os que apenas jogam títulos violentos, com sangue a rodos, e inimigos viscerais?
Ou serão apenas profissionais nos seus jogos de eleição?
Se nos guiarmos pelos jogos baptizados como harcore, encontramos títulos normalmente com dificuldades acrescidas, personagens principais armadas até aos dentes, que enfrentam inimigos titânicos e aguerridos capazes de nos fazer ver o ecrã de gameover vezes sem conta.
O que é facto é que todos estes títulos, moderam as mesmas características entre si, um protagonista com forte aparência que ao longo da aventura vai ganhando novos poderes, inimigos extremamente poderosos que obrigam o jogador a pensar cada uma das suas acções, pois também é nestes jogo em que recuperar energia é acontecimento raro, por vezes até os save points contribuem para a dificuldade obrigando o jogador a percorrer longas áreas entre cada um.
O que acontece hoje em dia é que todos estes títulos têm vários modos de dificuldade, o que lhes retira o cunho de hardcore, pois é possível terminá-los em níveis de dificuldade mais baixos, independentemente da perícia do jogador.
Esta definição Hardcore-game é puro marketing não existem jogos hardcore, mas sim jogadores Hardcore.
O Verdadeiro Jogador Hardcore, é aquele que no seu jogo, no seu género, ou mesmo na sua plantaforma, pode afirmar que é o melhor entre os melhores, que está sempre informado e aceita qualquer desafio.
E a habilidade de cada um varia, existem jogadores que chegam ao fim de Super Mário World em menos de onze minutos, outros que superam chuvadas de tiros em Mushihimesama Futari sem recorrer a continues, e alguns utilizam o dedilhar fervoroso para fazer incríveis pontuações em Guitar Hero.
Existe por ai muito título apelidado de “casual” que exige muito mais de vós do que qualquer outro titulo “hardcore” (volto a referir que tudo isto é puro marketing), não receiem novas experiências nem as negligenciem por outras muitas vezes repetidas exaustivamente que apenas se aproveitam da fama que outros conseguiram criar e não inovam em nenhum aspecto.
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Zaraki_no_DS_Grimjaw
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15:50
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sábado, 1 de março de 2008
Morte do PC: verdade ou mentira?
Neste artigo irei falar da actual situação do PC como plataforma de videojogos. Irei abordar temas como as declarações de produtores de renome sobre a actual situação do PC, as desvantagens da pirataria,distribuição digital e o problema da constante actualização do PC.
Lembro que a minha opinião pode variar da de outros colaboradores do blog logo este artigo representa única e exclusivamente a minha opinião. Para ver o artigo carregue em Ler Tudo
No mês de Fevereiro assistimos a várias declarações de pessoas bastante conhecidas dentro do mundo dos videojogos a dizer que o PC está a morrer. Será verdade?
Tudo começou com o Lead Designer da produtora de renome Epic Games, CliffyB, que trabalhou em jogos como Gears of War para a Xbox 360 e PC a afirmar que o Epic iria
apostar mais no mercado das consolas devido ao que ele chama de “desordem” dos videojogos no PC como plataforma. Segundo ele
“Eu acho que as pessoas preferem fazer um jogo que venda 4.5 milhões de cópias em vez de 1 milhão, e Gears of War está nos 4.5 milhões neste momento na 360.Eu acho que PC está numa confusão... o que conduz o PC neste momento são os jogos tipo Sims e World of Warcraft e muitas coisas que estão numa interface de internet. Só é preciso clicar e jogar. Essa é a direcção que o PC está a tomar.Para mim, o PC é uma parte secundária daquilo que estamos a fazer. É importante para nós, mas por agora preferimos fazer jogos AAA para consolas.” Afirmou CliffyB numa entrevista feita pela MTV Multiplayer.
Bleszinsky tocou num ponto interessante: Será mesmo que o PC como plataforma só sirva para jogos como World of Warcraft da Blizzard que actualmente conta com mais de 10 milhões de jogadores por todo o mundo e Sims da brilhante mente de Will Wright? Na minha opinião é obvio que os MMORPGs têm uma percentagem dos jogadores de PC muito grande mas géneros como o FPS e o RTS, First-Person Shooter e Real Time Estrategy respetivamente, funcionam melhor no PC do que nas consolas devido ao teclado e ao rato.
Numa entrevista feita pelo site Tom’s Games ao vice-presidente da Epic, Mark Rein, veio à conversa as declarações vindas por parte de CliffyB sobre o qual Mark Rein respondeu:
“ Mark Rein:[…] Os jogos PC têm uma vida potencial bem superior aos jogos de consolas. Há uma boa hipótese de vender esse jogo [Unreal Tournament 3] durante um período de tempo bem maior do que os jogos de consola que são supostos hits.
Tom's Games: Mas depois temos o Cliffy B a aparecer e a dizer que os jogos PC estão numa confusão e…
Mark Rein: Oh, ele é um idiota [risos]. Não, é um tipo excelente. No entanto, o Cliff faz jogos de consola, certo? Ele está numa equipa "consola", que faz o que é acima de tudo um jogo de consola.”
Ora aqui vemos a perspectiva de uma pessoa que trabalha directamente com o PC e que sabe que o PC não esta tão mal como lhe pintam.
Peter Molyneux, produtor de Fable e actualmente a produzir Fable2, decidiu seguir as pisadas de CliffyB e criticou o actual estado do PC numa entrevista feita pelo Eurogamer.net.
“Eu acho que é uma grande tragédia. Quer dizer, até podes admitir que o mercado de jogos no PC é World of Warcraft e The Sims... O mais estranho é que toda a gente tem um PC, não estão é a comprar software para ele.”
É um pouco verdade o que Molyneux afirmou, hoje em dia a venda de PCs tem vindo a aumentar a um ritmo alucinante mas as pessoas que adquiriram-no limitam-se a usa-lo como forma de navegar na Web, ouvir música e ver filmes mas a maior parte das pessoas recorrem a outro meio para adquirir software: A pirataria.
Um dos assuntos mais falados na industria dos jogos, e não só, é a forma como a pirataria afecta a indústria. Hoje em dia os altos preços dos jogos devem-se principalmente ao facto de a pirataria ser fortemente utilizada como meio de “escapatória” para não gastarem dinheiro e jogarem todos os jogos.
Durante uma sessão de “Lunch With the Luminaries”, onde se encontravam pessoas como Peter Molyneux, Phil Harrison, Chris Taylor, Raph Koster e Neil Young, quando o tópico sobre o futuro do PC surgiu na discussão, Chris Taylor afirmou o seguinte:
“Os jogos PC como os conhecemos estão mortos… secure gaming [distribuição digital] é o futuro”.
Um dos factores que está realmente a afectar a economia e o sucesso dos videojogos no geral é a pirataria no PC. Por isso, uma das razões que vamos ver RTSs nas consolas é porque as pessoas não os podem piratear.”
Isto só mostra que possivelmente as produtoras de videojogos estão a inclinar-se na produção de jogos única e exclusivamente para as consolas o que irá agravar, e muito, a situação do PC como plataforma o que irá deixar muitos jogadores de PC que se tem mantido fieis á sua máquina.
Será que custa muito as produtoras de jogos apostarem num sistema anti-pirataria que fosse minimamente competente e que fizesse a taxa de pirataria descer logo o preço dos jogos descer podendo atingir uns módicos 30 euros? Claro que no inicio do uso desse sistema as produtoras teriam de aumentar o preço dos jogos na volta dos 5 a 10 euros mas acho que seria bem melhor pois a solução a médio-longo prazo seria a descida dos preços o que faria aumentar a procura e venda dos jogos logo mais lucros.
Ou irão as produtoras apostar na distribuição digital dos seus jogos pois é necessário um serial number para poder jogar os jogos adquiridos dessa maneira? Hoje em dia o serviço mais conhecido mundialmente de distribuição digital é o Steam da Valve que contem todos os jogos da produtora residente em Seattle que com o passar do tempo tem vindo a notar no crescimento do seu serviço com produtoras como a Rockstar, criadora da mítica série GTA, e a 2k Games que recentemente lançou no mercado um dos melhores jogos do ano: Bioshock.
Cada vez mais os consumidores se sentem tentados a experimentar a distribuição digital ate porque muitas vezes estes serviços para se manterem competitivos lançam promoções bastante atractivas e são os distribuidores de jogos que praticamente não seriam conhecidos se fossem lançados nas lojas como é o caso do mais recente projecto,da desconhecida Dylan Fitterer, chamado Audiosurf que é um jogo bastante bom e que custa uns bastante módicos 10 euros. Aconselho este jogo a quem queira uma experiência nova e musical.
Foi também anunciado em Fevereiro uma parceria sem fins lucrativos entre varias empresas de renome tanto no campo do hardware, como a Acer, AMD, Nvidia e Intel, como produtoras de jogos como a Activision, Microsoft e a Epic Games que irá ter o nome de PC Gaming Alliance.
A intenção desta parceria será fornecer dados que, junto dos analistas, imprensa e público, promovam os jogos para o PC e no geral melhorar a imagem do PC como plataforma.
Será que esta iniciativa irá melhorar o estado do PC? Bem se eles pretendem melhorar a imagem do PC junto ao público e impressa é capaz de fazer algum impacto na indústria visto que mais pessoas irão ter em conta o PC para jogar os seus jogos em vez das consolas. Espero resultados positivos desta iniciativa que pode vir marcar a indústria.
Um dos principais problemas de jogar no PC é o facto que a Informática estar em constante evolução o que faz que mais frequentemente sejam lançadas para o mercado novas placas gráficas que é o essencial para correr os novos jogos a resoluções aceitáveis e com detalhe. Foi em 2006 que assistimos a vinda da décima edição do DirectX 10 que acompanhava a chegada ao mercado do Windows Vista o que levou a indústria a lançar placas que suportassem essa nova versão. Saíram bastantes placas vindas da Nvidia e da ATI que tinham um senão: Ou pagavam bem para terem uma placa gráfica capaz de correr os novos jogos com DirectX 10 incorporado ou seja ou o consumidor pagava cerca de 300 euros por uma placa gráfica ou teria de se contentar com as opções mid-range que deixavam muito a desejar.
Por isso cheguei a um dos principais problemas do PC como plataforma: A constante actualização do PC. Hoje em dia é praticamente impossível manter um PC actualizado mais do que 2 anos e para o actualizar por vezes é preciso gastar cerca de 1000 euros para o actualizar e para daqui a dois anos gastar mais 1000 euros o que muitas vezes faz com que o consumidor desista de o actualizar e opte por uma consola. Acho que o mais sensato pelas produtoras de videojogos seria optimizar melhor os seus jogos para correrem em PCs que não tenham um poderio enorme e que as fabricantes de hardware não lançassem tantas placas gráficas em tão pouco tempo.
Na minha opinião o PC nunca irá morrer pois primeiro os jogos são produzidos sempre num computador o que torna a produção de uma versão PC dos jogos seja uma possibilidade muito grande, segundo enquanto houver computadores no mundo haverá jogos para eles. 2008 iremos assistir à chegada de títulos de peso no PC com principal destaque a Spore por isso esperemos que o PC comece a ser levado mais a sério. Contudo o problema da pirataria é demasiado grande para ser ignorado pelas produtoras e os consumidores que são os principais afectados disto tudo pois as produtoras tem as consolas como escape.
Deixem os vossos comentários sobre este artigo e já sabem, mantenham-se atentos ao blog.
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Simbyotic
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19:18
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
A importância do Online
O Online junta milhões de pessoas em tudo o mundo, há cada vez mais jogadores fascinados com o Online. Parece que hoje em dia é um acessório obrigatório num videojogo. Não estou a falar de Counter Strike nem de MMORPG's, mas sim do Online nos jogos comerciais. Podemos considerar o Online como um complemento ao Single-Palyer de um jogo, e por variadíssimas vezes torna-se mesmo o mais importante. Vou-vos falar de um jogo... Call Of Duty 4. COD4 é um jogo que saiu no ano passado de 2007 para PC, X360 e PS3. O jogo por si só tem um Single-Player bastante curto... 5 horas apenas, o que não retira nenhum mérito ao próprio, mas depois de o passar (porque sim, o jogo passa-se em 4/5 dias, talvez nem tanto) o que faremos? Vamos passá-lo outra vez? Ainda não passaram 15 dias, e vamos trocá-lo? Vamos à loja para nos darem dinheiro por ele? Nenhuma das hipóteses anteriores está correcta... a opção correcta é VAMOS JOGAR ONLINE! E ai o Online torna-se sem dúvida o mais importante. Envolve milhares e milhares de pessoas a jogar um só jogo. COD4 foi dos jogos mais jogados Online em 2007, e eu percebo, porque entra-se num ambiente fantástico do qual já não se consegue sair... é simplesmente brilhante. Eu sinceramente, apenas gosto de jogar fps's online, simplesmente acho aquilo fantástico, e com certeza que o online enriquece muito o próprio jogo!
Bioshock... outro FPS que foi lançado em 2007 e considerado por muitos o jogo do ano. O jogo tem um Single-Player tem uma longevidade "bruta"... umas boas 20 horas de jogo que é preciso para o passar. Mas no entretanto não tem Online! Porque será? Porque tem um Single-Player que por si só não precisa de Online ... não me parece. A minha opinião é que Bioshock é um jogo que nunca se adequaria ao Online, por muitíssimas razões ... e no entanto como já referi foi dos melhores jogos de 2007.
E agora deixo-vos umas questões no ar... jogos como Call of Duty 4 não deveriam ter como base o Single-Player... ou será que o Single-Player no caso de COD4, é que se tornou um complemento ao Online? Ficando o Single-Player numa espécie de tutorial ou um "jogo" para quem não tem Internet ?
Conclusão, penso que o Online num jogo comercial é algo bastante importante mas que, por não se adequar a todos os jogos, não é obrigatório, mas sim um acessório de valor, que pode contribuir na classificação do jogo, ou seja, é em parte acessório e em parte importante !
E vocês? Pensam da mesma maneira que eu? Ou têm opiniões diferentes?
Obrigado
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Seven999
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22:42
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sábado, 16 de fevereiro de 2008
Crepúsculo da Semana
A loja da rede Mygames, que integra o site e a revista Hype, cometeu um erro do qual muitos se quiseram aproveitar, em causa está o preço do jogo Medal of Honor Heroes 2, para a Nintendo Wii, em que o preço do jogo no site ascendia aos 0€.
Zero euros? Bolas, encomendava uns 50 e tinha o mês feito, mas pelo que li no burburinho provocado em alguns forums nacionais, ao que parece após se terem apercebido deste erro em vez de o corrigirem da melhor maneira, colocaram no site o aumento de preço do jogo para 1000€, ou seja, aparentemente a ideia seria apanhar alguém desatento que cobrisse as despesas dos que se aproveitaram da desatenção deles.
Para além disso, ainda enviaram um mail a quem tinha encomendado o jogo por 0€ a dizer que o dinheiro dos portes seria devolvido, e que se por ventura a pessoa ainda quisesse comprar o jogo, ofereciam um desconto de 8% sobre o mesmo e um exemplar da revista Hype, mesmo que nas condições gerais do site não estivesse descrito que as encomendas podiam ser canceladas devido a “erros informáticos”.
E mesmo assim depois de tudo isto, ainda tiveram o “chico-espertismo” de colocar o jogo no site a dois preços diferentes, 49.99€ e 59.99€, afinal em que ficamos?
Enfim, nada mau para começar a semana que uma loja nacional que cancela compras e altera preços sempre que lhes dá um “Vype”, ou seria “Hype”?
De qualquer modo se fosse comigo pedia ao Sr. Bruce Everiss para me escrever uma carta formal, e apertava com eles.
Porque este sr, sabe o que faz, teve a ideia de rever a bíblia e denunciou palavras e acontecimentos descritos que afectam a saúde mental das pessoas, guerra, morte, assassinato e prostituição, tudo descrito e proferido na bíblia imensas vezes, e mostrou aos sacerdotes paroquiais deste mundo que mesmo antes das crianças jogarem Tetris já a bíblia os levava a comportamentos violentos.
Mas como é possível que o Tetris vicie a mente das pessoas?
Ninguém anda a assaltar com tijolos em forma de peças Tetris, o mais que pode fazer é ajudar os pedreiros a fazer muros decentes.
Outra empresa que anda a juntar tudo é a EA, agora a grande produtora juntou-se à Hasbro para a produção de videojogos baseados em brinquedos, a Wii que infelizmente escasseia em jogos casuais, como todos sabem, ainda vai receber uma tonelada de jogos casuais, para crianças, mas aonde irá parar esta nova geração de jogadores?
A FoxNews é que podia mandar umas críticas a tal atitude, por este andar a EA ainda gera uma onda “casual” tão grande que lá se vai a classe dos “hardcore gamers”.
Mas não, a Fox prefere dar notícias ambientais, em que acusam os videojogos de tirar visitantes aos parques nacionais, ou seja as pessoas ficam em casa porque estão a jogar, não porque enchem os centros comerciais, não porque estão a dançar em bares e discotecas, ou porque simplesmente não lhes apetece ir dar milho aos pombos.
Qualquer dia alguém apanha uma pneumonia e vem o canal Fox dizer que foi devido às horas passadas a jogar Lost Planet.
E mesmo com este frio todo, ainda existem mentes com calor suficiente para fazer umas previsões, Evan Wilson diz que já em 2010 a Nintendo e a Microsoft vão lançar novas consolas caseiras, e que as duas portáteis da actualidade vão se retirar para a chegada de novos coqueluches de pulso.
Se fosse assim tão fácil ele podia ter previsto que os jogos da Floribella e o futuro jogo das Chiquititas iam ver a luz do dia, assim podíamos nos ter prevenido para o choque e evitado a destruição de equipamento electrónico.
Claro que com tudo isto ainda há espaço para as coisas boas, como o facto de Suda51 querer meter uma Tommy-gun nas mãos de um homem que leva a sua vida a arranjar torneiras e a salvar princesas, e as declarações de um grande senhor da indústria de que Wii fit não serve para ficarmos em forma, apenas para repararmos no estado em que o nosso corpo está depois de um Inverno de chocolates e bolachas, e ainda um outro que afirma que o PC é agora a maquina dos jogos do “clickas e jogas”, de jogos como Sims e WoW, e os grandes títulos estão agora mais do que nunca virados para as consolas, não que isto seja mau.
Enfim isto é mais ou menos o rescaldo da semana, entre analises e lançamentos, rumores e spoilers, o que virá para a próxima semana?
Isso têm que perguntar a Evan Wilson ele é que é o homem das previsões.
Ler Tudo...
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Zaraki_no_DS_Grimjaw
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16:03
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Bastiões e Reflexões
Artigo de opinião por: deuteros
Não é muito habitual este site falar de vendas de jogos ou consolas. Concordo em absoluto com esta política de funcionamento. Discussões saudáveis e coerentes sobre esta industria é de salutar e fortemente recomendado neste espaço. é sempre bom e enriquecedor percebermos outras perspectivas sobre estes assuntos. Mas guerras cegas de Fanboys invertebrados - quiça pagos pelas marcas em questão - são para outros lugares, não este.
Sim... já sei!! já fomos acusados de ser um site da Sony, assim como da Microsoft. Falta no entanto a Nintendo. A verdade é que os "tipos" ainda não nos pagaram um tostão. Malditos sejam!!! Lyon, tens de "apertar" com os gajos !!
Mas a verdade é que há noticias e reflexões que têem que ser feitas. O "agarrar" frenético de exclusivos de outrora, antigos jogos bastiões que só por si vendiam consolas. enfim... outros tempos !! Bem sei que um Socom na Xbox, ou um Halo na PS3 são impensáveis. Pelo menos para já. Mas onde é que há uns anos se pensava possível o bastião Devil May Cry na Xbox ?? Jamais !! A verdade é que neste momento 61% das vendas de Devil May Cry 4 são da Xbox 360, com a restante percentagem a caber à PS3 e PC. O desvinculo da Bungie com a Microsoft faz-nos inevitavelmente pensar que poderemos estar prestes a assistir a bons títulos vindos da empresa para a PS3. O novo termo de "exclusivo temporário" do Haze para a PS3 assumido de forma plena pela Ubisoft. Tudo isto são sinais de mudança. Uns mais conhecidos, outros nem tantos, mas é um facto inegável que se aproximam novos tempos.
Sou contra exclusivos, sejam eles quais forem. Acho quem fica sempre a perder são os jogadores. Ainda assim são causa para um degladeio constante entre jogadores por esses sites e fórums de tudo o mundo. É bom lembrar que os fanboys estão constantemente a servir de bode expiatório por parte das diversas marcas, mesmo que os mesmos o façam de forma involuntária.
Analisando os tempos actuais, a verdade é que os exclusivos estão cada vez mais a diminuir em quantidade, mas curiosamente a qualidade dos mesmos tem vindo a aumentar substancialmente. Se o ano de 2007 foi claramente da Xbox 360, neste ano a perspectiva para a Playstaion 3 parece-me bastante risonha e promissora. Veja-mos alguns dos grandes exemplos do que veio no ano passado e aquilo que se segue neste ano de 2008:
- Metal Gear gear solid 4 : um dos jogos mais aguardados não só pelos jogadores PS3, mas por toda a indústria. Há inclusive pessoas à espera deste jogo para comprar a consola da Sony. Cada relato, cada vídeo, cada desenvolvimento do jogo é seguido com toda a atenção por todos os intervenientes. é o bastião dos bastiões.
- Gran Turismo 5 prologue : o Forza 2 tem a física e o realismo da condução, o PGR4 tem a emoção e o grafismo, mas convenhamos.... Gran Turismo é Gran Turismo. Dos vídeos que já foram apresentados até agora podemos dizer claramente que "isto sim parecem carros reais". Não querendo denegrir outros jogos do género, mas a verdade é que Gran Turismo sempre teve noutro campeonato.
- Bioshock : Talvez o mais premiado de todos os jogos de 2007. É uma experiência única no que toca a videojogos. A sensação constante de estarmos a viver cada segundo da história é um feito sem precedentes. Desde o som presente e a história, até aos cenários e sensação de envolvência. Tudo isso nos dá quase a sensação de estarmos perante um jogo quase-perfeito.
- Mass Effect: Que dizer de um jogo que é feito pela Bioware ? É neste momento o RPG dos RPG´s. É um jogo que se calhar reúne mais adjectivos. Isto não só pelo seu feito técnico, mas é devido a ele que está presente uma luta verbal (e quase legal) entre a Fox News e jogadores de todo o mundo. Só um grande jogo é capaz de mexer desta maneira com a opinião publica. e Mass Effect é grande... em tudo.
- Super Mario Galaxy : É na minha opinião o jogo mais divertido e completo dos últimos 5 anos. E olhem que 5 anos nesta industria é muito tempo !! Descomprometido, leve, divertido, completo, eficaz, inovador !! podia encher um parágrafo inteiro com qualidades para descrever este jogo. Se não têm uma Wii e estavam reticentes em comprá-la, joguem este jogo durante 10 minutos, e tenho a certeza que vão a correr a toda a velocidade até à loja para comprar a consola.
A Playstation 3 e a Xbox 360 são de forma inegável as consolas mais potentes do mercado, mas são também as mais parecidas. As únicas diferenças que encontro, e vendo isto de uma forma mas superficial, é os seus serviços online. A Microsoft sempre encarou o seu LIVE como um serviço, enquanto A Sony sempre viu o Online como um Add-on. O "serviço" é pago e o "Add-on" não. tudo isto traz vantagens e inconvenientes. Ambas as marcas já as sentiram na pele. São as detentoras dos exclusivos mais mediáticos.
E, claro, não nos podemos esquecer da super campeã de vendas. A omnipotente Nintendo WII. Alheia a estas batalhas gráficas das suas congéneres, originalidade e divertimento é coisa que não falta nesta consola. E isso não vem com nenhuma placa gráfica "XPTO" ou com algum processador "GTI-I turbo compressor a bombar fininho". Isto é um trabalho muito bem feito e calculado a pensar em todos: Velhos, novos, família, jogadores casuais e por aí a fora.
Muito embora seja a consola que reúne o maior numero de exclusivos, acho sinceramente que a Nintendo tem que começar a rever a forma com que está a tratar os seus "ícones". Super mario já deve estar cansado por esta altura, assim como outras figuras emblemáticas. Acho sinceramente que há a necessidade extrema de criar "figuras" novas. Pode não parecer tão necessário já, mas tenho a certeza que com o tempo isto se tornará mais óbvio.
Os jogos têm agora custos equivalentes a grandes produções de Hollywood. Faz parte da evolução e da melhoria qualitativa. Isto faz com a tendência dos bastiões de uma marca passarem a residir em várias marcas se torne cada vez mais óbvia e necessária, de forma a cobrir esses custos.
Os exclusivos na minha perspectiva só beneficiam as marcas, nunca os jogadores. Enquanto existirem serão sempre uma pedra no sapato. Lá chegará a altura em que serão inexistentes (ideia utópica neste momento, eu sei), mas os passos começam a ser dados nesse sentido.
O futuro é risonho... penso eu de que...
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LFLivramento
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17:37
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domingo, 10 de fevereiro de 2008
Gráficos: A sua importância nos dias que correm.
Ultimamente tenho visto uma grande discussão acerca desta tema. Com a passagem para a nova geração existe um grande número de jogos bons que nem por isso têm gráficos de igual nível. Um dos melhores exemplos disso é Halo 3.
A Bungie prometeu uma obra épica, um jogo do melhor que já se viu na X360, e até aqui, na opinião de muita gente - não na minha, e já joguei à campanha quase toda -, cumpriu. No entanto, há um facto inegável. Os gráficos deste jogo estão muito longe da qualidade apresentada pelo restante conjunto. Isto leva a uma pergunta: será que os gráficos têm assim tanta importância nos dias de hoje? Continuando com este caso em particular, importa referir que o jogo usa o motor do Halo 2 (jogo de uma geração anterior) e que a Bungie prometeu que seria um dos melhores da nova geração neste departamento. Resultado final: "not by a long shot" (nem por sombras)! No entanto, isto não impediu que este recebesse notas altíssimas pela critica, incluindo mesmo algumas notas máximas, nem que os fãs fossem comprar todos comprar o jogo sem hesitações.
Isto põem-me seriamente pensar, especialmente quando o jogo não trás mais nada de muito inovativo em relação ao anterior. Na minha opinião, quando se avança para uma nova geração (neste caso deixamos a Wii de parte), em que temos consolas com muito capacidades a nível de hardware muito maiores, e somos presenciados com jogos que são de elevada qualidade, embora tenham gráficos fracos, estes automaticamente perdem grande parte do seu valor, e a razão de estarem nesta nova consola. Se eu não quisesse jogos que me proporcionassem experiências cada vez mais realistas, com gráficos polidos e detalhados, animações fluídas e igualmente realistas, eu não tinha dado 450€ por uma nova consola. Há muitos grandes jogos da geração anterior que não joguei, podia-me manter agarrado a eles durante muito mais tempo. Quando compro uma consola nova, procuro inovação, e esse aspecto vem maioritariamente da parte gráfica e não só da imersão que provocam certos elementos novos na jogabilidade que não podiam ser inseridos na geração passada.
Agora têm aparecido dois casos igualmente mediáticos de jogos muito aguardados que não demonstram um grafismo por aí além. Um é GTA: IV... sinceramente, apesar de não gostar muito do que tenho visto nos trailers, GTA não tem nada a provar, aliás, nunca teve. Os gráficos foram sempre o seu ponto fraco. O outro é Metal Gear Solid 4. O jogo mais aguardado de PS3, segundo os fãs e possuidores da consola. Nos vídeos que se tem visto, o jogo parece estar bastante superior aos da PS2, com novos elementos na jogabilidade, e mesmo os gráficos apesar de não serem nada de especial, dá para ver que se trata de um jogo da geração actual. Com a inovação que tem sido reportada por quem já jogou o jogo, no campo mais fundamental, a jogabilidade, este jogo até acaba por ter a sua desculpa.
Isto foi só uma pequena reflexão, de um amante de videojogos que se sente injustiçado por ver bons jogos desta geração, com gráficos de nível inferior, a venderem aos milhões, enquanto outros ficam espalhados pelas prateleiras. Não me levem a mal, mas não será um pouco hipócrita termos de pagar 70€ para jogar um jogo na nossa nova consola de 400€ que se calhar podia ser feito para a geração anterior?
PS: Para que não fiquem confusos: Halo 3 é superior graficamente a Halo 2, principalmente a nível de iluminação... mas nada por aí além.
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blackh0le69
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domingo, 20 de janeiro de 2008
Art.Opinião- CounterStrike banido no Brasil
Os jogos CounterStrike e Everquest foram banidos no Brasil, por decisão de um Juiz do Estado de Minas Gerais pois "foram considerados impróprios para o consumo, na medida em que são nocivos à saúde dos consumidores". A decisão deste juiz aplica-se a nível nacional.
Sobre CounterStrike diz-se: reproduz a guerra entre bandidos e policiais e impressiona pelo realismo. O jogo foi criado nos Estados Unidos e adaptado para o Brasil. No vídeo-game, traficantes do Rio de Janeiro sequestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas. A polícia invade o local e é recebida a tiros. O participante pode escolher o lado do crime: virar bandido para defender a favela sob seu domínio. Quanto mais PM´s matar, mais pontos. A trilha sonora é um funk proibido. Nessa escala de violência, cada um escolhe suas armas: pistolas, fuzis e granadas. Na visão de especialistas, o jogo ensina técnicas de guerra, haja vista o jogador deve ter conhecimento sobre táticas de esconderijo, como se estivesse numa guerrilha.
Já sobre o Everquest pode-se ler: O jogo “Everquest” leva o jogador ao total desvirtuamento e conflitos psicológicos “pesados”; pois as tarefas que este recebe, podem ser boas ou más. As más vão de mentiras, subornos e até assassinatos, que muitas vezes depois de executados, o jogador fica sabendo (ou não) que era apenas uma armadilha para ser testado para entrar em um clã (grupo).
-Quanto ao facto de Everquest se poder optar por fazer as quests pelo lado do bem ou pelo lado do mal, é de rir! Com tais argumentos, tinham de banir centenas de RPGs (e não só)! Estará a pensar-se no que isto poderá vir a ensinar às crianças? A maior parte dos jogos dão a escolher o lado em que queremos estar, e de que modo podemos cumprir os objectivos pedidos. Mas a dificuldade é a mesma. Já na vida real, o "lado mau" é sempre mais vantajoso! Ilegal, e com riscos... mas mais vantajoso quando bem feito. E é por isso que todos "viram maus"? Quais as consequências de ser "mau" num jogo? E quais as consequências de ser "mau" na vida real?
-Como já veio a ser dito pela Editora do CounterStrike, obviamente que o jogo não tem tal conteúdo. O que acontece é que muitas pessoas criam novos mapas e outras modificações para o jogo, o que não pode ser controlado pelo produtor do jogo.
-É também de assinalar o facto de jogos com quase uma década "impressionem pelo realismo". Só atesta a ignorância de quem decide, nas matérias em que decide.
-E por falar em jogos com uma década, porque razão só se lembraram de os banir agora? Será que têm algo contra as Lan House's, que vivem de CS?
-Num país que começa agora a ganhar fama internacional pelos seus filmes baseados em factos reais, logo muito violentos, que têm desde sexo a drogas, prostituição, corrupção, crime, e todos os males bem entranhados que uma sociedade pobre possa ter naquelas extensas favelas, não seria melhor banir também os filmes? É que apesar do progresso dos videojogos, estes continuam a ser muito muito mais realistas... E mostram tudo o que é mau...
-Mas os filmes baseiam-se apenas na vida real, como os próprios anunciam. Revelam a realidade das favelas do Brasil. Poderia estar aqui a justificação para esta decisão?
Não querer mostrar aos jovens um "mau caminho"?
NEWSFLASH para este juiz:
Por muitos males que queiram imputar aos videojogos, uma coisa eu garanto-lhe (cientificamente se for preciso): É que enquanto os jovens estão a jogar Counter Strike e Everquest, não estão a roubar, a matar, a consumir drogas, a prostituírem-se ou a dar cabo das suas vidas (nem das duas outros) de mil e uma maneiras diferentes que têm à disposição.
Fonte
Edit: Segundo esta fonte:
De acordo com o superintendente, como a Justiça não proibiu o uso dos jogos --apenas a comercialização--, as lan houses não estão obrigadas a deletá-los.
"Estamos notificando as lan houses de uma decisão judicial. Jogar ou não depende de um critério moral de cada pessoa e de cada família, já que os jogos são proibidos para menores de 18 anos", afirma.
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Reviravoltas na comunidade xbox portuguesa e o caso XboxPortugal
Em Outubro passado demos destaque à grande notícia do momento acerca de sites nacionais de videojogos: a fusão (integração, se preferirem) dos sites Xbox Portugal, PSX Portugal e Take it Game.
Se lerem essa notícia, denotam logo o respeito que tenho pelo trabalho desenvolvido nesses 3 sites, bem como as críticas ou desconfianças que tinha em relação a essa fusão. "Cá estaremos para ver", disse. E cá estou.
Aparentemente, algo correu mal. Pronto, algo correu mesmo muito mal. Vou contar a história, na medida do possível, tendo em atenção as diversas fontes:
O portal Xbox Portugal foi integrado na TakeitGame, num acordo entre a mesma e o seu dono e criador, Luís Perfeito, quando este aceitou um projecto de trabalho que lhe retiraria todo o tempo para dedicar ao Xbox Portugal.
Luís Perfeito arrependeu-se da sua decisão que "não atingiu o sucesso" e "viu-se obrigado a pegar no Xbox Portugal e devolvê-lo à comunidade". Segundo ele, não se tinham atingido os objectivos de manter uma comunidade fiel ao Xbox Portugal, de continuar um trabalho que tinha desenvolvido ao longo de 5 anos, e tinham falhado no compromisso de apresentar uma nova imagem.
Consequências:
A TakeitGame começou por, num comunicado datado de 21 de Dezembro, dizer-se dona do Xbox Portugal -que nem deveria estar a ser disputado, pois os objectivos dos números de visitas estavam a ser cumpridos-, e legalmente dona do nome Xbox Portugal (apenas não possuiria os direitos sobre o domínio e o fórum do site). Não tendo o domínio xboxportugal.com, viu-se obrigada a usar o domínio xboxportugal.net, que redirecciona agora para a secção X360 da TakeitGame. No comunicado pode ler-se ainda que conta com a colaboração do site Team Xbox Portugal e do blog ENE3, e promete trabalhar para o crescimento da comunidade portuguesa X360. "Já sabem, a Xbox Portugal agora é xboxportugal.net".
Contudo, parece que houve uma mudança de opinião em relação ao nome e site Xbox Portugal. Já não o ostentam no seu site, na secção X360. Contactei ainda a TakeitGame e a resposta que obtive foi de que, a partir do momento em que Luís Perfeito tinha retirado o site XboxPortugal das suas mãos, nada mais tinham que ver com o assunto.
Contudo, novos projectos estão na calha. Luís Andrade, da TakeitGame, informou que está prestes a ser lançado um novo portal dedicado à consola da Microsoft, de nome Xbox 360 Portugal e pertencente à comunidade XCN (Microsoft Xbox Community Network - comunidade de fansites da Xbox).
Além disso, Luís Andrade será também o responsável por uma nova página de comunidade no próprio site Xbox.com/PT. Existem também projectos de promoção dos videojogos e divulgação da consola em diversas escolas secundárias do país.
Um novo blog do BumpersKy, que pretende ser o "Major Nelson português", também será lançado nos blogs da Sapo. O Nextgenmania.com, seu antigo blog, encontra-se offline.
Entretanto, Luís Perfeito (dono e criador do Xbox Portugal) relançou um novo site no seu domínio xboxportugal.com e o antigo fórum do Xbox Portugal,numa parceria com a LusoPlay (o domínio psxportugal.com agora direcciona para lá, logo o projecto psxportugal foi abandonado). Foi criado um site xbox portugal totalmente novo e mais capaz, com uma nova imagem e logótipo. Este novo Xbox Portugal recuperou a equipa que contribuía para o site original. "Sejam bem-vindos ao novo Xbox Portugal - www.xboxportugal.com"
E é assim que anda a comunidade portuguesa de sites Xbox. Novos ou renovados projectos vêm aí e a luta promete aquecer. Nós, cá estaremos novamente para ver no que isto dá. Com alguma sorte, pode ser que a concorrência acabe tão só por resultar na melhoria da qualidade das referências da comunidade Xbox portuguesa. Assim o esperamos!
UPDATE: 18-01-2008
Parece que o assunto ainda não estava arrumado.
Até foi giro fazer de jornalista da primeira vez, mas parece que desta vez as coisas azedaram. Portanto não vou dar grandes pormenores, nem tentar ir saber quem tem razão, o que é verdade, o que é mentira, etç... Limito-me aos traços gerais.
O acordo entre a LusoPlay e o Luís Perfeito foi rompido por desentendimentos que houve entre ambas as partes. Desentendimentos esses que se devem a algo que se passou em relação ao novo design que o Xbox Portugal apresentava, que era propriedade da LusoPlay.
Dizer mais do que isto seria estar a tomar posições, portanto deixo-vos com alguns links para cada um ler e tirar conclusões por si:
Tópico no fórum da XboxPortugal (onde participou pessoal da LusoPlay, TakeitGame e XboxPT, em discussões às vezes nada simpáticas. 3 paginas)
Comunicado da LusoPlay, no seu fórum.
Tópico no fórum da XboxTeamPortugal (que nada tem que ver com o assunto)
Noutro tópico do seu fórum, o Luís Perfeito e os moderadores deixaram entrelinhas um possivel ataque de que o XboxPortugal terá sido vítima, após tantas discussões.
Isto anda animado!
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PT Lyon
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sábado, 5 de janeiro de 2008
[Artigo de Opinião] Hype
A Hype é a mais recente revista de videojogos em Portugal e é o braço “físico”, por assim dizer, da rede “My Games”, da qual fazem parte um site, o programa “Radical My Games” na televisão e a revista Hype. Da redacção da revista, fazem parte os membros da extinta MegaScore
Começando pelo design, a revista tem um look bastante moderno e apelativo. As cores usadas são sempre bem escolhidas, com as letras mesmo em tamanho pequeno a destacarem-se dos restantes elementos. Os diversos conteúdos e imagens encontram-se também bem estruturados e espalhados por cada página. Aqui a principal critica vai mesmo para os artigos que são escritos de forma a que se tenha de rodar a revista, o que torna a leitura mais complicada.
Passando então para os conteúdos, a Hype é sem dúvida a revista mais completa neste aspecto. Para além das habituais análises e notícias, a Hype traz-nos muito, mas muito mais. Primeiro, temos colunas reservadas a bloggers, tanto a amadores portugueses, que já ganharam o seu destaque na “blogroll” nacional, como também a alguns dos mais famosos “informadores” desta indústria. No nível 4 (edição 4) por exemplo, tínhamos artigos de editores do famoso site de jogos Kotaku. A revista conta ainda com algumas citações figuras públicas sobre videojogos, um espaço dedicado às cartas dos leitores e (pelo menos nesta edição) um Top 10. O que falta aqui são mesmo as antevisões, algo imperdoável. Temos uma secção denominada “ Check-In” mas não chega para substituir aqueles textos baseados em informações recolhidas ou em versões jogáveis que nos fazem crescer água na boca.
Analisando agora a parte fundamental do conteúdos, as análises, há primeiro que mais nada uma estranha sensação de discrepância na qualidade de cada uma. Não quero estar aqui a dizer que uns editores são melhores que outros, até porque não me parece ser esse o caso, mas gostava que me explicassem como é que isto acontece. Porém, e a bom da verdade, algumas das análises são as melhores que já li numa revista. Objectivas e conclusivas, têm o mérito de deixar o leitor com uma opinião clara sobre o jogo, ao invés de estar simplesmente situado no seu ambiente sem nunca saber do que se trata a mecânica do jogo. Por outro lado, há que criticar alguns aspectos que denotei (não em todas as análises, como já expliquei). Muitas são as vezes em que se debitam conceitos sem qualquer explicação prévia, fazendo com que o leitor fique, digamos, “à nora” sobre o que se está a falar. De resto, a única critica (esta é geral) que se pode fazer, centra-se na atenção quase nula (ou até mesmo nula) dada ao campo sonoro, algo a corrigir urgentemente nas próximas edições.
Outro aspecto que não podia passar sem um destaque neste artigo, é o DvD. Sem querer estragar surpresas, os 2€ a mais que se paga para o obter são mais do que dinheiro bem gasto. Os jogos até agora são sempre de qualidade, e o restante conteúdo não se fica atrás .Demos, mods para jogos, imensos vídeos, um especial, a Hype TV e muito mais. Aqui não há muito a dizer, a não ser em relação há Hype TV. Nesta edição tratou-se de uma visita à redacção na hora do seu fecho. Engraçado, mas nada que não se passe ao lado.
Concluindo, a Hype é neste momento a melhor revista nacional. Ainda tem algumas lacunas, mas nada é perfeito. O seu design atractivo, os imensos conteúdos e o excelente DvD fazem dela uma revista bastante apelativa e que deverá interessar tanto a jogadores de PC como de consolas.
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blackh0le69
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terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Updates Wii - O presente e o futuro
Com o novo update da Wii, temos algumas novas funcionalidades disponíveis, tais como um canal de fotos melhorado, o "Everybody Votes Channel" melhorado também e ainda um update à store que já permite oferecer como "prenda" jogos da Virtual Console a outros utilizadores, pelo respectivo número de pontos.
Assim, a Wii desenvolve-se mais, no campo online. Mas não estará ainda um pouco àquem do que seria de esperar numa consola de nova geração? Ainda não lhe faltam algumas coisas? É sobre isso que vou falar hoje.
Realmente as funcionalidades online são neste momento um dos Calcanhares de Aquiles da Wii. O sistema de amigos é feito através dos antiquados e ultrapassados "friend codes", e até para mandar uma mensagem os temos que inserir.
Faltam demos e outros conteúdos para download, como extras, trailers..., e apesar do novo canal que aí vem (o "Everybody's Nintendo Channel") já terminar com algumas destas lacunas, com demos NDS e alguns vídeos e imagens de jogos Wii e DS.
Não estará a Nintendo a dormir à sombra dos louros conquistados, preguiçosa e incapaz de desenvolver novas funcionalidades? Os Miis seriam perfeitos para uma adaptação a um canal de Amigos, e se há demos NDS, porque não demos Wii?
Pena que a Nintendo não leia o blog. Talvez lhe arrumasse algumas ideias no sítio.
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João Almeida
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