Já todos ouvimos a frase que dá título ao post, ou pelo menos, algo com o mesmo sentido. Tanto para criticar os portugueses e a sua relação com as consolas (guilty!), como para elogiar a Sony.
Mas hoje alguém me deu a prova disso mesmo!
Apelidada de "velha" (graçola) por alguém que assina por "lol" nos comments aos democráticos MIJA 2007 do Rumble Pack, o que é certo é que eu ainda não conhecia, e possivelmente muitos de vocês também não:
Tentem ir à ferramenta de tradução Inglês - Português do Google, escrevam Nintendo Wii e peçam a tradução.
(caso nada de estranho aconteça, tentar diversas vezes)
TAKEitGame
domingo, 6 de janeiro de 2008
Humor- Em Portugal, "consola" é sinónimo de "Playstation"
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PT Lyon
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Etiquetas: humor
sábado, 5 de janeiro de 2008
[Artigo de Opinião] Hype
A Hype é a mais recente revista de videojogos em Portugal e é o braço “físico”, por assim dizer, da rede “My Games”, da qual fazem parte um site, o programa “Radical My Games” na televisão e a revista Hype. Da redacção da revista, fazem parte os membros da extinta MegaScore
Começando pelo design, a revista tem um look bastante moderno e apelativo. As cores usadas são sempre bem escolhidas, com as letras mesmo em tamanho pequeno a destacarem-se dos restantes elementos. Os diversos conteúdos e imagens encontram-se também bem estruturados e espalhados por cada página. Aqui a principal critica vai mesmo para os artigos que são escritos de forma a que se tenha de rodar a revista, o que torna a leitura mais complicada.
Passando então para os conteúdos, a Hype é sem dúvida a revista mais completa neste aspecto. Para além das habituais análises e notícias, a Hype traz-nos muito, mas muito mais. Primeiro, temos colunas reservadas a bloggers, tanto a amadores portugueses, que já ganharam o seu destaque na “blogroll” nacional, como também a alguns dos mais famosos “informadores” desta indústria. No nível 4 (edição 4) por exemplo, tínhamos artigos de editores do famoso site de jogos Kotaku. A revista conta ainda com algumas citações figuras públicas sobre videojogos, um espaço dedicado às cartas dos leitores e (pelo menos nesta edição) um Top 10. O que falta aqui são mesmo as antevisões, algo imperdoável. Temos uma secção denominada “ Check-In” mas não chega para substituir aqueles textos baseados em informações recolhidas ou em versões jogáveis que nos fazem crescer água na boca.
Analisando agora a parte fundamental do conteúdos, as análises, há primeiro que mais nada uma estranha sensação de discrepância na qualidade de cada uma. Não quero estar aqui a dizer que uns editores são melhores que outros, até porque não me parece ser esse o caso, mas gostava que me explicassem como é que isto acontece. Porém, e a bom da verdade, algumas das análises são as melhores que já li numa revista. Objectivas e conclusivas, têm o mérito de deixar o leitor com uma opinião clara sobre o jogo, ao invés de estar simplesmente situado no seu ambiente sem nunca saber do que se trata a mecânica do jogo. Por outro lado, há que criticar alguns aspectos que denotei (não em todas as análises, como já expliquei). Muitas são as vezes em que se debitam conceitos sem qualquer explicação prévia, fazendo com que o leitor fique, digamos, “à nora” sobre o que se está a falar. De resto, a única critica (esta é geral) que se pode fazer, centra-se na atenção quase nula (ou até mesmo nula) dada ao campo sonoro, algo a corrigir urgentemente nas próximas edições.
Outro aspecto que não podia passar sem um destaque neste artigo, é o DvD. Sem querer estragar surpresas, os 2€ a mais que se paga para o obter são mais do que dinheiro bem gasto. Os jogos até agora são sempre de qualidade, e o restante conteúdo não se fica atrás .Demos, mods para jogos, imensos vídeos, um especial, a Hype TV e muito mais. Aqui não há muito a dizer, a não ser em relação há Hype TV. Nesta edição tratou-se de uma visita à redacção na hora do seu fecho. Engraçado, mas nada que não se passe ao lado.
Concluindo, a Hype é neste momento a melhor revista nacional. Ainda tem algumas lacunas, mas nada é perfeito. O seu design atractivo, os imensos conteúdos e o excelente DvD fazem dela uma revista bastante apelativa e que deverá interessar tanto a jogadores de PC como de consolas.
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blackh0le69
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Etiquetas: Artigos de Opinião, Hype
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Coisos 2007
Categoria: PC
Talvez seja uma surpresa, talvez não...
O Jogo do Ano para PC é:
World in Conflict
Não foi uma decisão unânime, mas pouco faltou...
O Jogo do Ano para a Nintendo Wii é:
Super Mario Galaxy
Um ano de bons jogos na Xbox 360 proporcionou uma disputa equilibrada, para o prémio do Jogo do Ano X360
O Jogo do Ano para a Xbox 360 é:
Mass Effect
Embora tenha tido alguns concorrentes na orientação dos votos, a verdade é que nenhum deles se conseguiu sequer aproximar do mais votado.
O Jogo do Ano para a Playstation 3 é:
Uncharted: Drake's Fortune
Um vencedor unânime, entre todos os colaboradores do PTOnlineGaming. Mas vamos fingir que existe suspense...
O Jogo do Ano para a Playstation 2 é:
God Of War II
Uma votação muito renhida, mas que acabou por pender ligeiramente para um dos lados...
O Jogo do Ano para a Playstation Portable é:
Metal Gear Solid Portable Ops
Mais um vencedor unânime. Sem deixar margem para qualquer tipo de dúvidas...
O Jogo do Ano para a Nintendo DS é:
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass
Vamos às categorias-género:
Um vencedor unânime que não causará surpresa a ninguém.
O Jogo do Ano na categoria Plataformas é:
Super Mario Galaxy
Um exclusivo da X360 arrecadou este prémio, não por unanimidade, mas andou lá muito perto, não tendo nenhum adversário à altura. Precisam de mais pistas, ou já sabem qual é?
O Jogo do Ano na categoria de RPG's é:
Mass Effect
Apesar de derrotado noutras categorias a que também concorria, na área dos Shooters, arrasou!
O Jogo do Ano na categoria de Shooters é:
Call of Duty 4
Numa das categorias com os votos mais dispersos de todos, o vencedor é...
O Jogo do Ano na categoria Inovação é:
Portal
Se numa categoria acima poderá ter sido uma surpresa, nesta já não o é.
O Jogo do Ano na categoria de Estratégia é:
World in Conflict
Não é difícil... Em Portugal, Desporto resume-se a um desporto. Nos jogos, nenhum dos outros desportos nos pareceu suficientemente bom para ir à luta com o desporto-rei. E jogos de futebol, há dois. Um deles veio enganado. Juntando dois mais dois dá...
O Jogo do Ano na Categoria de Desporto é:
FIFA 08
Luta renhida entre dois exclusivos da X360. Quem terá chegado em primeiro lugar?
O Jogo do Ano na categoria de Condução é:
Project Gotham Racing
Bioshock
Comentários finais: Como dissemos no inicio, os Prémios Coiso são o resultado de uma votação igualitária entre todos os colaboradores do Blog. Naturalmente que nem todos são "especialistas" em todas as àreas e plataformas, logo houve quem votasse numas e não noutras. O que levou ao estranho facto de Bioshock, O Jogo do Ano, não ter ganho nenhuma das plataformas em que existe. Ainda assim, pensamos que manter os prémios tal como foram votados é a decisão mais justa.
O grande vencedor foi mesmo Bioshock. Destaque para as vitórias unânimes de God of War 2, Zelda Phantom Hourglass, Super Mario Galaxy e World in Conflict. Ganharam dois prémios os jogos Super Mario Galaxy, Mass Effect e World in Conflict.
Resta-nos alguns comentários aos jogos que não foram premiados. Naturalmente não poderemos falar de todos, mas há alguns jogos que tendo muita qualidade, não ganharam qualquer prémio. Há quem lhes chame os "derrotados", há quem lhes chame os segundos melhores... é como preferirem...
Pro Evolution Soccer abandonou a coroa que lhe era quase unanimemente atribuída nos últimos anos. Os jogadores voltaram a dizer que o nome não basta para triunfar. É preciso trabalhar sempre, e ser sempre melhor que os outros.
Halo 3 foi outro que ficou na mesa a ver os outros subirem ao palco para receberem os prémios. Não que tenha algo a provar a alguém, mas a noite correu-lhe mal.
Ao seu lado estava Crysis. O shooter que prometia revolucionar o género, quase foi esquecido.
Na mesma mesa estava Assassin's Creed, acompanhado pela nossa querida Jade Raymond. O grande hype do ano acabou por não ter qualquer prémio.
Deixa-mo-vos o desafio: Que jogos acham que deveriam/poderiam ter ganho algum prémio, e quais as grandes decepções de 2007?
Quanto aos Coisos 2007 ficam por aqui. Esperamos que tenham gostado, e que para ano haja mais!
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PT Lyon
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Soul Calibur IV
Soul Calibur, um dos primeiros títulos Beat'em Up da NAMCO volta uma vez mais, mas desta vez, em gloria perfeita.
Por cada Soul Calibur que existe, há uma historia principal a ser contada. No enredo do IV teremos um pai que usa a mítica Soul edge para se tornar um herói, no entanto, quando o seu filho usa a mesma espada para propósitos malvados, vê-se obrigado a matá-lo para terminar a sua rampage de Caos.
E lembram-se de Chronicles of the Sword? Pois bem, a NAMCO acabou com o sistema e preparou outro totalmente diferente mais centrado na acção a solo de uma personagem criada pelo jogador.
Outra novidade em grande é a opção de podermos lutar online com outros lutadores, usando a nossa mesma personagem, ou quem sabe, um tag team battle de 2 vs 2.
Por muito pouca informação que ainda haja, duas coisas já foram garantidas pela NAMCO; O Jogo corre sempre a 60 FPS em qualquer modo, e, a nova física
dos combates, isto é, poderemos ver as armaduras de alguns lutadores
ceder ao ser atingida pelo machado gigante do Rock.
Podem contar com mais informações em breve pois neste momento todos os olhos estão virados para SC: Legends, um titulo para a Wii, até lá fiquem com alguns trailers, basta "Ler tudo".
Mais trailers em Game Trailers
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devel
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Etiquetas: PS3, Soul Calibur, X360
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
LIVE instável
O LIVE tem andado instável. Acho que disso ninguém tem duvida. dificuldades constantes em entrar em salas de jogo, acesso à conta, confusão total no Marketplace, em particular no Videomarketplace, enfim... um caos no rei do serviço online.
Os primeiros sinais surgem ainda antes do Natal, tendo a equipa do LIVE aparentemente identificado o problema e supostamente corrigido. depois do Natal voltam à carga os problemas, desta vez mais acentuados. Estava mais que claro que algo não estava bem. Major Nelson (Larry Hryb) Director de programação do Xbox LIVE, lança este comunicado. sucederam-se as centenas de comentários a mostrar indignação perante tal estado.
Existem muitos rumores por aí, desde a sobrecarga dos servidores nesta época natalícia, até a eventuais problemas criados pelo ultimo Update. A verdade é que nada disto é oficial e espera-se que brevemente haja um comunicado oficial a esclarecer o que realmente se andou a passar nestes últimos tempos. Pelo menos é o que relata o site Eurogamer.
A comunidade LIVE agradece e merece.
Update: E eis que o comunicado foi feito. Teremos, portanto, um jogo LIVE arcade grátis para todos os subscritores gold. Os detalhes específicos desta oferta ficam reservados para as próximas semanas.
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LFLivramento
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Far Cry 2 anunciado para as consolas
Rumores sobre a versão para consolas do próximo jogo da Ubisoft, Far Cry 2, tem sido imensos desde que foi anunciado para PC. Pois bem, foi anunciado hoje pela Ubisoft que sairá também para a Xbox 360 e PS3.
Desenvolvido pela Ubisoft Montreal, Far Cry 2 é um first person shooter que ambiciona em trazer um novo tipo de experiência no que toca à jogabilidade. O motor é criado de raiz que permitirá colocar o jogador num regime de open world.
Não há ainda noticia oficial quanto à data exacta do seu lançamento.
Rumor: Crysis na X360?
Hoje é sem dúvida o dia dos rumores...
Vindo da Áustria, este rumor dá-nos conta de um site de vendas de jogos que anuncia Crysis para a 360, com a data de lançamento de 20 de Novembro de 2008:
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PT Lyon
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18:03
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Uncharted 2 vem aí!
Tudo o que vende muito tem uma sequela, já devia ser um ditado popular. Desta vez é Uncharted: Drakes Fortune a ter um segundo episódio. Quem o disse foi o vice-presidente da Naughty Dog, numa entrevista ao canal de televisão francês, LCI:
“E depois, vamos brevemente começar a sequela. Para isso é preciso afastarmo-nos um pouco e trazer um novo olhar ao jogo, para ver em que direcção o vamos levar. Mas o universo está lá, é rico… Existe portanto potencial para um novo e contagiante título. Ainda melhor.”Fonte: LCI
via PTGamers Ler Tudo...
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PT Lyon
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Etiquetas: PS3, Uncharted: Drake´s Fortune
Konami diz: MGS 4 só na PS3
Nos últimos dias têm corrido mais alguns rumores de que Metal Gear Solid 4 teria uma versão para a Xbox 360.
Ao que parece, não passam mesmo de rumores. O site thegamereview falou com um representante da Konami que afirmou:"Para que conste, Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots é um exclusivo da PlayStation 3 e não existem planos para desenvolver uma versão do jogo para a X360"
Não, parece que ainda não é desta que MGS muda de ares...
UPDATE
Ainda em relação a Metal Gear Solid 4, o site Gamestop tem como data de lançamento o dia 17 de Junho. Será um tiro no escuro, ou saberão eles mais do que nós?
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PT Lyon
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Etiquetas: Metal Gear Solid 4, PS3, X360
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Ubisoft com adiamentos estratégicos
A Ubisoft decidiu adiar 3 títulos importantes do seu catalogo para 2008. Os títulos foram adiados para o próximo ano fiscal, que tem o seu início em Abril. Segundo a Eurogamer, este atraso tem objectivo estratégico: aproveitar os lucros de Assassin's Creed que aumentou as vendas da empresa em 20%, sem ter os custos de desenvolvimento destes 3 títulos inseridos nas contas de 2007.
Agora o mais importante: os jogos adiados foram Brother's In Arms: Hell's Highway, Tom Clancy's: Endwar e Far Cry 2 (estes últimos são capazes de sofrer mais adiamentos).
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blackh0le69
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Etiquetas: Brother's In Arms: Hell's Highway, Far Cry 2, PC, PS3, Tom Clancy's: Endwar, X360
Patch Orange Box PS3 a caminho?
Para quem não sabe, a versão PS3 da Orange Box não foi produzida pela Valve, mas sim pela EA. O jogo esteve envolto numa grande polémica pois Gabe Newell, o homem à frente do projecto Orange Box no PC e X360 se recusou a fazer esta versão. O resultado foi uma grande quantidade de problemas de frame-rate entre outros.
Agora, um representante da Valve postou o seguinte num fórum da empresa: "Lamentamos que não estejam satisfeitos com o vosso jogo. Esperamos corrigir este problema em breve."
Esta declaração pode significar outras coisas, mas o mais provável é que um patch que corrija todos os problemas do jogo esteja a caminho.
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blackh0le69
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Etiquetas: PS3, The Orange Box
Gamespot escolhe Super Mario Galaxy como Jogo do Ano 2007
A Gamespot escolheu também, sem grandes surpresas, Super Mario Galaxy para Jogo do Ano 2007, juntando-se assim a Gametrailers pela sua escolha mútua.
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Miguel
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Etiquetas: Super Mario Galaxy, Wii
Gametrailers escolhe Super Mario Galaxy como Jogo do Ano 2007
A Gametrailers já escolheu o seu jogo do ano, antecipando-se assim à maioria dos sites especializados.
Os nomeados foram: Bioshock, Halo 3, Mass Effect, Metroid Prime 3: Corruption e Super Mario Galaxy.
Curiosamente, ou não, apenas estiveram entre os nomeados jogos das consolas Xbox360 e Wii.
A escolha mais difícil, segundo o vídeo, é entre Halo 3 e Super Mario Galaxy.
Sem surpresas, o jogo da Nintendo saiu vencedor!
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Miguel
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Etiquetas: Bioshock, Halo 3, Mass Effect, Metroid Prime 3:Corruption, Super Mario Galaxy, Wii, X360
domingo, 30 de dezembro de 2007
[Antevisão] Turning Point: Fall of Liberty (X360, PS3, PC)
Turning Point é mais um dos muitos FPS baseados na Segunda Guerra Mundial. Mas, por incrível que pareça, este até chega ao ponto de ser original. É que ao contrário dos seus congéneres baseados nesta grande guerra, em Turning Point não vamos desembarcar na Normandia, não vamos combater no coração da Alemanha Nazi, aliás, não vamos jogar na Segunda Guerra Mundial de todo.
O jogo desenrola-se em 1953, alguns anos após a grande guerra, e tem como principal particularidade o facto de, em 1931, Winston Churchill ter um acidente de viação (realidade) que causa a sua morte (realidade alternativa, ele sobreviveu). Com a perda de um líder tão importante como Churchill, a Europa sucumbiu ao poder Nazi. Agora, estava na altura deste poderoso exercito expandir os seus horizontes... e atacar os Estados Unidos.
Um dos objectivos da produtora, é dar a conhecer aos jogadores, especialmente aos americanos, como seria combater no meio de tantos ícones do seu país, e também do mundo. O maior deles todos é mesmo a cidade onde se passa o jogo, Nova Iorque. A nossa personagem não é mais do que um construtor civil, e a batalha começa no topo de um arranha-céus ainda por construir.
Estamos muito bem a fazer o nosso trabalho, quando nos deparamos com uma invasão de proporções catastróficas. Olhamos para o céu, e deparamo-nos com uma grande quantidade de artilharia Nazi, prontos a destruir tudo o que lhe aparece à frente, sem qualquer tipo de misericórdia ou piedade.
Como já devem ter percebido, o começo do jogo é um caos completo, e a nossa personagem só pensa na luta pela sobrevivência no seu país, agora a preparar-se para ser dominado e aniquilado pelas forças Nazi's. O jogo não se vai desenrolar apenas em Nova Iorque, mas também noutras cidades. O principal destaque tem sido dado à passagem por Washington, numa altura mais avançada do jogo, e que traz como consequência uma Casa branca ocupada pelas forças alemãs.
Turning Point pretende ser um grande jogo, e como tal não é simplesmente com uma realidade alternativa em que temos de defender os Estados Unidos que o vai conseguir. A jogabilidade tem as suas particularidades, e a primeira é a ausência de HuD (help under display), ou se preferirem, interface. Não há barras de vida ou energia, nem mesmo algo que mostre as munições disponíveis (mas que podemos verificar no menu).
Como a nossa personagem não é propriamente um soldado treinado, o tipo de combate vai ser bastante violento e menos técnico. Uma das hipóteses mais interessantes, é caminhar discretamente até um Nazi, e iniciar uma sequência com um só botão. Depois, podemos ver a nossa personagem a esmurrar e pontear violentamente o soldado alemão, a roubar-lhe a arma, ou até mesmo a empurrá-lo do topo de um prédio. O combate com armas vai ser igualmente interessante, com uma boa quantidade de armas que não estamos habituados a ver. Digamos que os Nazi's melhoraram ligeiramente a sua artilharia. O maior foco de atenção em relação aos combates de fogo, é mesmo o facto de não podermos encontrar caixinhas de balas espalhadas por armários e afins. A Spark Unlimited pretende que o jogador seja cuidadoso no momento de pressionar o gatilho e que utilize o cenário para eliminar os inimigos.
A nível audiovisual, os vídeos já disponíveis deixa muito boa impressão. A quantidade de elementos no cenário e coisas a acontecer ao mesmo tempo à nossa volta é impressionante, e os efeitos sonoros estão excelentes. Falta ver como se porta a Frame-rate, que já tem sido reportada como um pouco instável.
Turning Point tem tudo para ser uma batalha do mais intenso que se jogou nos últimos anos. Somos levados para um ambiente original, uma realidade alternativa, e como se esse simples facto não chegasse para nos fazer ficar ansiosos, ainda nos oferecem uma jogabilidade que tenta ser o mais intuitivo possível, e com particularidades interessantes. Vamos ver como se porta o conjunto final, aquando da chegada do jogo às lojas, prevista já para o próximo mês nos Estados Unidos, e Fevereiro de 2008 na Europa.
Não deixem de ver os vídeos disponíveis no GameTrailers.
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blackh0le69
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Etiquetas: Antevisões, PC, PS3, Turning Point: Fall of Liberty, X360
Parceria Rumble Pack
É com enorme prazer que anunciamos uma parceria com o Blog Rumble Pack. Este blog tem a particularidade de encarar a industria dos videojogos, e não só, com bastante ironia e humor. O seu conteúdo é sempre bem disposto e descomprometido, e tenho a certeza que vos dará uma outra perspectiva de uma das mais rentáveis industrias do mundo.
Are you ready to Rumble ?
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LFLivramento
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
[Análise] The Simpsons Game (X360 - versão testada, Ps3)
The Simpsons... quem é que nunca ouviu falar neste nome? Trata-se pura e simplesmente da família mais famosa do mundo. Nada que me impeça de vos explicar a razão porque o são. Os Simpsons nasceram nos Estados Unidos, em 1987 e rapidamente se tornaram numa das famílias mais famosas do País. Estamos a falar de uma série centrada nesta família que é resumida geralmente, como uma critica à sociedade norte-americana. Entre outras particularidades, os Simpsons são amarelos, e por essa razão, são também conhecidos como a família mais amarela do planeta.
Depois de muitas adaptações a jogo por parte de firmas menos conceituadas, a meio deste ano foi a vez da Electronic Arts anunciar a produção de um jogo baseado na série com a promessa de que seria um título que todos os fãs iam adorar.
The Simpsons Game é um jogo de plataformas que pretende recriar na totalidade o ambiente da série, e nesse aspecto, sem querer estragar possíveis surpresas, a EA está de parabéns.
Todas os membros da família são jogáveis, desde o pai Homer, passando pela mãe Marge, o irmão mais velho Bart, a irmã crânio Lisa, e a bebé, a Magie, cada um com o seu poder especial. Toda a cidade de Springfield, a famosa cidade onde os Simpsons vivem foi também recriada até ao mais infamo pormenor, sem que falte qualquer um dos locais conhecidos dos fãs da série, tal como as personagens que dão vida à cidade.
O jogo começa com uma cena bem ao estilo da série, em que a família se encontra no sofá, e no seu cantinho habitual observamos Homer com uma caixa de chocolates caída sobre o colo, enquanto este adormece. Momentos depois, temos Homer a sonhar que está numa cidade feita de chocolate, a comer tudo o que lhe aparece à frente, até que lhe surge ao caminho um coelho que lhe pede para parar. Depois de uma curta conversa, Homer decide ir atrás do coelho, e é aqui que a nossa aventura começa. Este primeiro nível é uma espécie de tutorial, no qual nos ensinam a executar os poderes de Homer, a fazer saltos duplos, e nos apresentam os itens coleccionáveis à nossa disposição.
Os itens disponíveis variam de personagem para personagem, e podem ser encontrados não só nos episódios (nome atribuído aos níveis) como na cidade. Estes permitem-nos depois desbloquear itens como roupas novas, e alguns segredos que podem ser encontrados na casa. Dando o exemplo de Homer, este tem como itens coleccionáveis as caricas de cerveja da Duff, e quando as encontrámos todas num nível, ganhamos uma garrafa de cerveja que pode ser vista na nossa garagem. Situação a explorar por muitos, mas que vai ser deixada de parte por outros, pois estes itens não são muito fáceis de encontrar.
Como já devem ter percebido, o jogo encontra-se dividido por episódios, cada um com uma história própria, e quase sempre paródias aos videojogos. Temos, entre outros, nomes como "Grand Theft Scratchy" ou "Shadow of The Colossal Donut".
Outra das particularidades do jogo, é o facto dos Simpsons se encontrarem dentro de um jogo. Sim, parece confuso, mas é tão simples quanto o que está aí. A descoberta é feita por Bart que se depara com um manual do "The Simpsons Game", no qual estão explicados os poderes à disposição da família. Nestes poderes centra-se a principal componente da acção do jogo.
Todos os poderes são próprios de cada personagem, e permitem fazer coisas únicas, como chegar a certos locais inalcançáveis por outras personagens, ou resolver puzzles. Talvez seja esta também a razão, para que o jogo se desenrole sempre a dois, à excepção do primeiro episódio sobre o qual já falei.
Falando então sobre a importância dos poderes na acção, à que referir que os restante ataques passam pelo pressionar de um simples botão (X nesta versão), vezes e vezes sem conta, com a única adição a ser o pressionar de outro botão (Y nesta versão) no final de cada combo. Já os poderes base, são usados pressionado o botão B. Homer deita arrotos devastadores, se ficarmos a pressionar um pouco o botão (e tivermos a barra de energia cheia), Bart usa a sua fisga para apontar aos inimigos ou a elementos do cenário que lhe permitem abrir novas passagens, Lisa usa o seu saxofone para voltar os inimigos uns contra os outros e Marge faz uso do seu megafone para incentivar a multidão a destruir elementos do cenário ou inimigos.
Para além destes poderes base existem ainda as transformações. Homer por exemplo, transforma-se numa bola, o que no início lhe permite deslizar contra os inimigos e objectos presentes no cenário, destruindo tudo o que lhe aparece pela frente. Já Bart transforma-se em Bartman, e ganha assim a possibilidade de voar e trepar por certas paredes. Estas transformações vão evoluindo a medida que se avança no jogo, mas fica para descobrirem.
Aqueles que podem ter receio de que algum inimigo se torne mais difícil de combater devido às limitações do sistema de combate, desenganem-se. Com poucos golpes podemos derrotar os inimigos, e estes não nos retiram praticamente vida. Aliás, é quase impossível morrer no jogo. Já os puzzles, são na sua maioria bastante básicos, pelo menos se forem feitos com atenção e com calma. Pelo mesmo caminho, vão as secções de plataformas, na verdade, ainda mais básicas, até mesmo quando se tem que fazer uso dos poderes. Resumindo, trata-se de um jogo acessível, tal como parte do seu público alvo pedia.
O principal ponto de destaque do jogo, está muito provavelmente na sua componente audiovisual. Ao longo dos episódios, somos presenteados com várias cutscenes que servem tanto de introdução como conclusão dos episódios, ou para nos mostrar o que temos de fazer. Em todas elas se nota que a produção deste jogo teve como base a série televisiva, fazendo-nos soltar algumas gargalhadas com as suas situações bizarras bem ao estilo da série.
É claro que isto só é possível graças a um trabalho sonoro irrepreensível que é bem demonstrativo dos bons niveis de produção do jogo. Todos os actores que dão a sua voz no jogo, são os mesmos da série, e não nos desiludem. Já no campo visual, a EA conseguiu reproduzir a série de forma muito próxima do perfeito, com todas as feições e elementos de Springfield a serem reproduzidos da mesma forma que na série. A principal diferença vai para a utilização do 3D, que nos permite passear pela cidade e observar tudo em redor. Convém também dizer que tudo isto corre de forma bastante sólida, sem quebras de frame-rate ou qualquer tipo de problema gráfico.
Quanto à longevidade da experiência, o jogo não demora mais que 8 horas a completar. É claro que temos depois a hipótese de voltar a repetir a experiência para apanhar todos os itens de colecção e desbloquear todos os troféus etc. A verdade é que tendo em conta a dificuldade de apanhar alguns destes itens, muito dificilmente estes vos vão levar a repetir a experiência. A única coisa que aumente de certa maneira a longevidade do jogo, são as time-challenges, desafios únicos e originais de cada episódio que ficam disponíveis após os completarmos. Nada demais no que toca a longevidade, mas uma boa iniciativa da produtora.
No fim, fica uma sensação um pouco estranha. Por um lado, temos um jogo mediano de plataformas, com uma acção demasiado básica e secções de puzzles e plataformas que vão pelo mesmo caminho, por outro uma produção técnica de qualidade, bem mais cómico que muitos episódios (dos mais recentes) da série. Um jogo muito agradável de ver, mas apenas bom de se jogar.
Pontuações:
Gráficos - 18
Jogabilidade - 14
Som - 19
Longevidade - 14
Nota final - 16
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blackh0le69
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Etiquetas: Análises, PS3, The Simpsons Game, X360