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TAKEitGame

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

[Análise] Resident evil : The Umbrella Chronicles

Resident evil: The Umbrella Chronicles

Por Zaraki_no_DS_Grimjaw


Ainda a NES encantava os lares do Japão com os seus 8-bits coloridos, e já a Capcom fazia uma das primeiras entradas no mundo dos survival horrors.
Em 1989, Sweet Home tentava a proeza de assustar as pessoas e envolve-las num ambiente de suspence e medo, baseado no filme homónimo, este foi o jogo que inspirou Shinji Mikami para lançar no mundo o aclamado T-virus, através da saga Resident evil.

    

Depois de muitas sequelas, reedições e remakes para várias consolas, chegou a vez da Wii receber um jogo exclusivo que reúne alguns dos capítulos mais importantes da série num só jogo, e com uma abordagem diferente.


A historia de Resident evil: The Umbrella Chronicles, não é mais do que um “recontar” de acontecimentos vividos nos anteriores capítulos da série, desde o desastre do comboio em RE0, ao incidente na mansão do capítulo original, passando pelas ruas de Raccon city em RE3, e com capítulos e fases totalmente novas que respondem a algumas perguntas deixadas em aberto nos jogos anteriores.

Como podem reparar este jogo não contêm nenhuma fase quer de RE2, RE4 ou RE:Code Verónica, por isso os fãs de Claire Redfield e Leon Kennedy vão ficar desapontados com esta atitude da Capcom.

A Aventura desenrola-se tal e qual um shotter, mas ao contrário dos jogos da série Resident evil: Gun survivor, este não é de estilo FPS mas sim de Shott`em up, com o jogador a ser guiado através dos níveis, eliminando os inimigos fase a fase para avançar no jogo.

A diferença deste para os habituais jogos de Light-guns é que este possui uma mira no ecrã, mas compreende-se pois o jogo é controlado com o Wiimote e Nunchuck, neste caso o Wiimote é utilizado para apontar e disparar (ou atacar com a faca), o Nunchuck é para recarregar a arma, apanhar itens e contra-atacar os ataques dos inimigos, inimigos esses que vão desde os habituais zombies, cães, hunters, lecchers, crimsona heads, e os bosses famosos como Tyrant e Nemesis, os inimigos atacam de forma rápida e eficiente exigindo que o jogador tenha uma boa pontaria e rápida reacção, mas aqui reside também uma das dificuldades do jogo, todos os inimigos têm um ponto fraco, que é descoberto quando a mira passa a vermelho naquele sitio especifico, mas mesmo assim certos inimigos são muito difíceis de acertar no ponto critico, os zombies não tem a cabeça toda como ponto fraco mas apenas a testa o que resulta em momentos de frustração, porque além disso o dano visível nos inimigos está mal conseguido pois mesmo disparando varias vezes sobre os zombies eles ficam com o corpo tal como estava, ao contrario de House of the Dead em que os zombies ficam cheios de buracos e desmembrados, inclusive existem certos momentos um pouco irreais mesmo para um videojogo pois ao dispararmos no vomito que o zombie lançou contra nós esse mesmo vomito vai contra o zombie.

Os cenários estão muito bons e bastantes pormenorizados, assim como os modelos das personagens e sequencias em FMV, ao longo dos níveis é possível descobrir itens escondidos que vão desde ficheiros com textos referentes à trama do jogo, armas, e itens que permitem desbloquear novos capítulos, o que nos leva directamente para a veia do coleccionismo e aumentam assim a longevidade do jogo, para além dos itens é possível percorrer diferentes caminhos pelos mesmos níveis elevando o valor de repetição.

Conforme passamos os níveis e dependendo das nossas pontuações e prestações no jogo, são nos concedidos estrelas que servem para aumentar o potencial das armas, um pouco como em RE4, as armas são as habitualmente vistas na série como a pistola, metralhadora, caçadeira, magnun e lança-granadas, existem também granadas de mão e a faca para quando os inimigos se tornam demasiado íntimos.

O jogo inclui também um modo para dois jogadores, em que os dois partilham a mesma barra de saúde, mas mesmo assim o jogo torna-se mais fácil pois os cenários contêm o mesmo nível de inimigos, que com duas armas em simultâneo são eliminados muito mais depressa.

O Som está também muito bom com grandes músicas, bem ritmadas e intensas, ao bom estilo dos jogos da série.

Para aqueles que adquiriram o Wii Zapper aproveitem para o utilizar neste jogo pois mesmo que leve algum tempo a habituarem-se ao sistema de recarga das armas (pois torna-se muito mais difícil abanar rapidamente o Wii Zapper) verão que torna a experiência de jogo muito mais enriquecedora.

Este é sem duvida um jogo a adquirir pelos fãs da saga que podem assim relembrar a historia e explorar acontecimentos nunca antes revelados, para aqueles que pretendem entrar no mundo de Resident evil, este é um bom titulo para ficarem a par do enredo e conhecerem parte do elenco, mas se tencionam jogar ao velho estilo arcada dos jogos de Light-Guns este jogo não é propriamente o titulo certo.


Pontos fortes:
-Gráficos e atmosfera de jogo bem conseguidos
-Grandes momentos e combates
-O reviver de acontecimentos importantes da série
-È possível jogar como Albet Wesker.

Pontos fracos:
-Mira um pouco lenta
-Inimigos dificilmente derrubados se não forem atingidos no ponto frPontuação Final: 8/10




3 comentários:

Anónimo disse...

creio que a velocidade da mira pode ser alterada na sensibilidade da power bar, nas opções da Wii.
E recomendo avidamente a jogarem este jogo com o Zapper, é muito mais "enriquecedor" como o grim explicitou.

PT Lyon disse...

Só joguei o RE4, e n faz nada o meu género. Mas na Wii deve ser mt mt diferente xD

Anónimo disse...

Eis um jogo que planeio comprar em breve, obrigado pela análise, esclareceu bastantes pontos que queria ver!

 

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