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TAKEitGame

segunda-feira, 14 de abril de 2008

[Analise Wii] Super Smash Bros. Brawl (NTSC)



por Zaraki_no_DS_Grimjaw

A Nintendo sempre foi auto-suficiente, das poucas empresas de videojogos, que não precisam de apoios de terceiros para vender as suas consolas, uma mão cheia de protagonistas e heróis que vendem os seus jogos e juntos voltam a fazer um novo jogo.
O melhor de um protagonista versátil é poder mostrar tudo o que consegue fazer, Mário já conduziu karts, jogou tennis, golf, baseball, futebol e até já participou nos jogos olímpicos, saltou as suas plataformas, fez combates por turnos, pintou, e quando deu por si a ultima coisa que lhe faltava fazer era bater nos seus colegas de casa, se todos têm os seus jogos vamos então ver quem é realmente o melhor nem que seja à pancada.


A N64 foi a casa de partida, os principais e mais famosos de várias séries juntaram-se para se desancarem uns aos outros em Super Smash Bros.
Finda a era do cartucho, chegou um novo titulo desta feita para a Gamecube, mais personagens entram na arena e a casa enche com um título de referência de seu nome Super Smash Bros Melee.
Após uma longa espera de (mais ou menos oito anos), chega à Wii um título que junta ainda mais personagens Nintendo e acrescenta dois grandes visitantes, com uma qualidade de produção fantástica, este pode muito bem ser o jogo definitivo, falo claro está de Super Smash Bros Brawl.

Masahiro Sakurai e a sua equipa de desenvolvimento esmeraram-se e tentaram tornar este jogo o mais completo possível, tal como o próprio diz uma das coisas que mais teme é que as mascotes fiquem em vias de extinção por isso este jogo deveria ser aquele que mais e melhor oferece-se.
O que é certo é que este jogo pode muito bem vir a ser o melhor jogo de 2008 para a Wii, e um dos mais bem vendidos do ano, a euforia é notória entre os fãs nintendo que os levam inclusive à importação.

















Esta análise é feita à versão NTSC do jogo a correr numa Wii Europeia através da utilização do Freeloader.

O jogo começa com uma intro sublime, uma música épica e forte com uma sequência de vídeos impressionante, muito bom para começar a abrir o apetite.
Os modos de jogo são vários, temos Brawl com a possibilidade de vários jogadores se enfrentarem uns aos outros, com opção multiplayer e uma série de vertentes para esse modo, Solo um modo mais virado para o jogador solitário onde encontramos o classic mode com vários duelos consecutivos, o SubSpace Emissary um excelente modo aventura com imensos vídeos intermédios que dão mote à demanda e ainda a possibilidade de fazermos historia acompanhados por um amigo, o Event mode conta com várias provas distintas com objectivos específicos, como chegar primeiro ao fim do percurso que os adversários, ou derrotar os inimigos por ordem, apanhar um item primeiro e muitas outras provas, o Target Test consiste em vários percursos com alguns alvos espalhados pelo cenário os quais temos que quebrar no mínimo espaço de tempo, HomeRun Contest coloca-nos um saco de areia à frente e um taco de baseboll a maior distancia é o limite aqui também com possibilidade multiplayer, Multi Man Brawl dá nos a possibilidade de enfrentar vários adversários que utilizam técnicas mistas e de dificuldade acrescida, e ainda o All Star Mode que não é mais que um clássico survival.
















A jogabilidade trás todos os conhecimentos adquiridos do capitulo anterior, com vários novos ataques para cada personagem.

Os controlos estão divididos em quatro possibilidades, podemos jogar com o Wiimote, com o Wiimote e o Nunchuck, com o Classic controller e com o Comando da Gamecube, claro está as diferenças são visíveis de controlo para controlo, mas os botões estão bem instalados em cada opção e cada jogador verá aquele com que melhor se identifica, o único senão é o hábito que os jogadores ganharam ao comando da GC e nota-se que é este tipo de controlo o mais acessível talvez devido ao legado do seu antecessor Melee na Gamecube.

Os lutadores de origem mantém-se na bancada e contam com a presença de novos membros, prontos a tirar fama à velha-guarda nem que seja à força.
Como é óbvio todo este cast vem directamente de vários “mundos” nintendo, Mário trás consigo o querido irmão, o eterno rival e a sua amada para além de um ataque inspirado na sua ultima aventura na ilha de Delfino, Wario chega-se à frente com um look muito Ware Inc., Pit é um velho “Cupido” desempregado que volta ao mundo dos videojogos, Kirby desta vez chega acompanhado de King Dedede e o seu grande rival Meta Knight, Fire emblem levanta o estandarte pelas mãos de Ike e Marth, os famosos pokémons estão muito bem representados por Pikachu, Jiglypuff, Lucario e o três-em-um Pokémon trainer que utiliza Squirtle, Ivysaur e Charizard durante a batalha, Diddy Kong ajuda o seu amigo Donkey Kong nesta macacada, Samus mostra um lado mais femenino, as guerras de Lylat aumentam com a chegada de Wolf aos veteranos Fox e Falco, o triforce volta a brilhar com Link, Zelda e Ganondorf, e muitos outros heróis e vilões que fizeram(e ainda fazem) a diferença durante a era Nintendo marcam também presença.
Mas se uma salada de tons encarnados faz bem à saúde, que dizer quando se tempera a gosto com um pouco de azul, Sonic junta-se também a esta batalha, e até a Konami fez questão de colocar o melhor que têm dentro do mesmo prato, Solid Snake mostra como ser um espião têm que se lhe diga.
Para os mais saudosos perdem-se aqui algumas estrelas do jogo anterior Mewtwo, Pichu, Young Link, Roy e Dr.Mario deixam o lugar a outras personagens.

















Os campos de combates estão recheados de imaginação cada um deles apresenta um ambiente relacionado com o jogo em que se inspira desde a nave de StarFox, o complexo militar de ShadowMoses, planetas do universo de Metroid e até outros mais inspirados como o de WarioWare com mini-jogos durante o combate, ou o Pictochat da DS em que vários desenhos vão surgindo no cenário, mas mesmo que estes cenários não cheguem ainda temos a possibilidade de criar as nossas próprias arenas, no modo Stage Builder podemos utilizar varias peças já definidas e distribui-las pela área limitada mas suficiente para darmos largas à imaginação onde podemos inclusive escolher o tema de fundo para o nosso cenário e partilha-lo online.

No calor da batalha sabe sempre bem algo para nos auxiliar, e este jogo conta com imensos items de combate desde espadas laser a tacos de baseball, passando pelas pokébolas com pokémons que nos auxiliam sejam eles dos mais recentes ou dos mais antigos, as queridas b-bombs, os ameaçadores martelos e ainda as duas grandes novidades, são elas os Assist Trophys e as Smash balls.
Os Assist Trophys são redomas de vidro que ao partir fazem surgir uma personagem que nos ajudam a derrotar os inimigos, como as irmãs Kat e Ana de WarioWare, ou o pugilista Little Mac de Punch-out, e outros que apenas servem para atrapalhar como é o caso do lavrador do Nintendogs que nos mostra o seu focinho fofo.
















As Smash Balls, são pequenas esferas que ficam a flutuar pelo cenário o primeiro jogador que a conseguir quebrar fica rodeado por uma Aura que confere um ataque especial devastador do qual dificilmente o inimigo escapará, Zelda dispara uma flecha enorme, Captain falcon mostra-nos a recta final, Bowser assume a forma Giga, Sonic transforma-se em Super Sonic, Yoshi torna-se um pequeno dragão voador, Kirby abre o livro de receitas e convida-nos para jantar, e cada personagem tem direito ao seu próprio ataque.

Os gráficos do jogo são muito bons, coloridos e polidos ao máximo, a animação das personagens é bastante completa e variada, cheia de efeitos de luz.
As musicas que integram os campos de combate, são de temas referentes a esses mesmos jogos, desde os sons de MariosBros e Legend of Zelda, ao Rap do Donkey Kong ou o tema principal de Snake Eater, o jogo conta com imensas musicas clássicas e originais que enchem o ouvido do jogador, são muitas e de grande qualidade.

Para os mais coleccionadores existe uma imensidão de pequenos troféus que guardam informações sobre as mais variadas personagens, podemos tirar fotos e ordená-los para os ver mais tarde, o mesmo acontece com os Stickers que contam com uma maior importância no modo de aventura pois permitem ás personagens aumentar os seus ataques e defesas.
O jogo ainda nos dá a possibilidade de jogar pequenas demos dos jogos classicos, desde Kid Icarus, Super Mário bros, Ice climbers entre outros.
















Um dos maiores incentivos para a compra do jogo que reforça ainda mais a vertente Multiplayer é o modo online, através do NintendoWi-fi connection, aqui podemos lutar contra adversários do mundo inteiro, os combates podem conter alguma lag ou seja uma resposta mais lenta aos nossos comandos, mas pelas batalhas efectuadas não se notou muita lag apenas nos momentos inicias do combate que depois de arrancar estava a correr ás mil maravilhas, se utilizarmos os friend codes ainda melhor pois a lag é nula.
Temos ainda a hipótese de ver os combates de outras pessoas e apostar algumas moedas na personagem ou equipa que acreditamos vir a vencer o combate.

Em suma este jogo é uma aquisição a ter em conta, a Nintendo já nos habituou de tal forma à qualidade que este jogo mostra, quão a Nintendo está empenhada em satisfazer os seus fãs, é difícil encontrar pontos negativos neste jogo, uma verdadeira pérola que ninguém pode perder, quer sejam fãs de jogos de luta ou não este jogo merece um lugar de destaque na vossa colecção.

Pontos fortes:
-Qualidade geral irrepreensível
-Longevidade enorme
-Banda sonora grandiosa

Pontos fracos:
-Pode deixar alguns fãs de Melee perplexos
-A data de lançamento europeu?

Gráficos: 9.0/10
Jogabilidade: 9.5/10
Som: 10/10
Longevidade:9.0/10

Nota Final: 9.4


4 comentários:

Seven999 disse...

Boa análise, gostei bastante de a ler !

Abraço

LFLivramento disse...

Excelente análise. É sem duvida um dos grandes jogos para 2008.

Simbyotic disse...

Bastante boa esta analise é por jogos como este que eu tenho pena por não ter uma Wii.
Thumbs up

PT Lyon disse...

Bom trabalho zaraki!

Nota-se o teu entusiasmo pelo jogo através da escrita xD

 

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