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TAKEitGame

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

[Análise] Ghost Recon Advanced Warfighter (X360)

GRAW (é assim que vou tratar o jogo ao longo da análise) é a primeira incursão da série na nova geração. Mais uma vez, temos um jogo de acção táctica, baseado num conflito politico, mais propriamente, entre os Estados Unidos e as forças rebeldes Mexicanas, lideradas pelo General Ramirez.


George Bush foi raptado? Não, este jogo é em 2013!

Este é um jogo de acção pura e dura, passado no México em 2013 e que coloca em destaque o confronto entre os rebeldes mexicanos e os militares norte-americanos. No jogo vamos controlar o Capitão Scott Mitchell, o comandante da unidade dos “Ghosts”. O objectivo principal começa depois do desaparecimento do presidente dos Estados Unidos e do México. Devido à minha não perícia em inglês não tenho a certeza do que vou dizer, mas penso que estes desaparecem durante uma cimeira depois de um ataque dos rebeldes à mesma, esse mesmo ataque viria também a vitimar o presidente canadiano.

Está assim dado o mote para o início do jogo, sobre um cenário que não é menos que perfeito para um jogo que se quer de acção. O México está dominado pelos rebeldes, e o nosso principal objectivo vai ser “vaguear” pela cidade aniquilando todos os terroristas. Para tal teremos a ajuda não só da nossa equipa como de veículos de guerra, tanto aéreos como terrestres. Estes elementos são fundamentais para o combate ás forças adversárias, as quais possuem veículos, tal como nós, e que deverão ser abatidos tanto pelas nossas forças aéreas como pelas terrestres.

Mexe essa barriga, destrói esse tanque!

Comandar tanto a nossa equipa como os veículos disponíveis é bastante fácil, e ao fim de meia hora de jogo é natural que as ordens sejam emitidas com bastante fluidez e sem qualquer problema. Todo este sistema tem a sua base no cross-com, a interface do jogo. Podemos alternar entre a nossa equipa e os veículos pressionando a seta esquerda para a nossa equipa e a seta direita para os veículos. Se quisermos indicar uma zona especifica para que a nossa equipa se dirija, basta apontar para o local escolhido, premir a seta para cima e esperar que a equipa se dirija… ou não! A verdade é que a inteligência artificial da nossa equipa nem sempre parece ser a melhor. Também podem simplesmente pedir-lhes que vos sigam, ou casos estejam afastados que se reagrupem, pressionando a seta para baixo. Existem dois modos de combate, o “Assault” consiste exactamente nisso, assaltar uma zona do terreno, entrar por ali a dentro e matar tudo o que nos aparecer a frente. O “Recon” é um modo de ataque mais seguro, em que os nossos companheiros avançam com mais cuidado, observando tudo em redor.

Podemos alternar entre estes dois modos em tempo real pressionando o botão LB. Se comandar a equipa é fácil, comandar alguns dos veículos terrestres pode não ser tão fácil assim. A maneira para os deslocarmos é bastante parecida. Apontamos um local, e carregando na seta para cima o veiculo vai começar a deslocar-se, quando o veiculo tiver chegado ao sitio desejado basta pressionar a seta para baixo para este parar, pressionando novamente a seta para baixo o veiculo pode também fazer marcha-atrás. Para destruir os veículos adversários, teremos de apontar para o respectivo veiculo, carregar novamente na seta para cima, e esperar para ver uma brilhante explosão! Com os veículos aéreos tudo se torna mais fácil, sendo o seu único objectivo a destruição dos veículos dos rebeldes, utilizando para tal o mesmo mecanismo que é utilizado com os veículos terrestres.

Se acharem estes mecanismos de controlo complicados, podem sempre aceder ao mapa em tempo real, pressionando o botão select. A partir daí podem seleccionar uma zona no mapa e mandar os vossos companheiros ou suporte terrestre para onde quiserem, tudo isto em tempo real.

Ataca, esfola, mata! Simplesmente tira a vida aos rebeldes!

Como já referi anteriormente, este é um jogo de acção pura e dura, e como tal o principal objectivo aqui é neutralizar os inimigos, usando todo o tipo de Artilharia. Artilharia essa, completamente futurista, e de alta qualidade, isto tudo a condizer com o fato dos nossos ghosts, o que não surpreende, aliás é bem ao estilo Tom Clancy.

Como um shooter táctico que é, já toda a gente está a espera de muitos locais para usar como cobertura, ainda assim poderão ficar surpreendidos, quando descobrirem que tudo serve para nos cobrirmos, e quando digo tudo, é mesmo tudo… até caixotes do lixo!

A mira está bastante boa, uma espécie de quadrado arredondado nas pontas. Quando nos aproximamos dos inimigos, está foca-se automaticamente neles, e depois é só disparar! De notar que isto pode ser alterado nos padrões de jogos de acção da consola.

A acção desenrola-se na terceira ou primeira pessoa. Na terceira pessoa pressionando o RB podemos alternar entra a vista pelo ombro direito, ou ombro esquerdo, e pressionando o LT teremos uma aproximação ao nosso capitão. Podemos ainda utilizar um “scope” em algumas armas, isto é uma espécie de binóculo, para tal basta pressionar o botão do analógico direito. Podemos ainda aumentar o zoom, pressionando novamente o tal botão.

"Mano que filme é qu… ah! Estás a jogar!"

Antes de mais quero dizer que essa frase foi proferida pela minha irmã, quando ia a entrar na sala enquanto eu jogava, e acreditem que ela mesmo não sendo nenhuma expert, já viu o poder da nova geração. Isto só demonstra o quão próximo do foto-realismo este jogo se encontra.

O detalhe da cidade é espantoso, tudo parece quase real, desde os sinais de trânsito, ao próprio caixote do lixo! O que é destrutível na realidade, também é destrutível no jogo, as sombras que existiriam na realidade, existem no jogo, provando o enorme detalhe da cidade.

Os efeitos de luzes são outro mimo, do melhor que já vi, variando consoante a posição em que estamos em relação ao sol! Infelizmente, por vezes os efeitos de luzes não nos deixam ver da melhor maneira, não que isto seja totalmente mau, o que não é, aliás é mais um sinal de realismo… quero dizer talvez seja, confesso que nunca estive naquela situação na vida real.

Oh não, estão aos tiros na rua! Ah, espera é outra vez o jogo.


A componente sonora está também muito bem trabalhada, principalmente no campo das armas. O som destas parece quase real constantemente, desde o som das granadas a rebentar, ai das armas durante os tiroteios entre os ghosts e os rebeldes. As vozes também estão muito bem trabalhadas, com a imagem de quem está a falar a aparecer num quadradinho no canto superior direito do cross-com. Infelizmente, muitas vezes estas vozes estão a um nível de som mais baixo que o do resto do jogo, incluindo os tiros, vozes de comando do nosso capitão e restantes efeitos sonoros.

Para finalizar esta parte, queria deixar uma espécie de aviso em relação à dificuldade deste jogo. Para quem é um alérgico a shooters em consola como eu, garanto-vos que o jogo ao início vai parecer mais difícil do que realmente é. Ainda assim, temos aqui um jogo em que a inteligência artificial dos inimigos - ao contrário da dos companheiros - é de excelente qualidade.

O jogo tem dois modos de dificuldade: normal e hard. No normal o jogo a guerra e dificuldade é descrita como sendo realista, com os inimigos a dispararem depressa, nem sempre directamente à cabeça, a utilizarem frequentemente as opções de cobertura e a esquivarem-se dos nossos tiros o mais possível. No hard é suposto que tudo seja ultra-realista, com os inimigos a serem super rápidos no que toca a pressionar o gatilho, a dispararem constantemente para a nossa cabeça, a utilizarem tudo e mais alguma coisa para se cobrirem e a terem tácticas bastante bem estruturadas.

Na minha opinião fica a sensação de que falta um modo vídeo-jogável, (acho que acabei de inventar uma palavra) digamos assim. Um em que a dificuldade seja típica de um videojogo, em que os inimigos não sejam tão inteligentes como na realidade, no fundo um modo típico de um videojogo, mais acessível a todos.

Conclusões Finais:

GRAW é um jogo de acção pura e dura, bastante bem construído, e em que apenas se pode lamentar a fraca IA dos nossos companheiros. O jogo neste momento encontra-se a preço reduzido na maioria das lojas. GRAW é assim uma excelente compra para qualquer um que não tenha tido contacto com o jogo quando saiu.

Pontuações (0-20) :

Gráficos-18:
Já passou algum tempo desde a sua data de lançamento, mas GRAW continua com um aspecto excelente mesmo comparado com os mais recentes jogos.

Jogabilidade-18:

Um shooter excelente, com uma boa componente táctica e secções em que acção é elevada a pârametros super intensos e emocionantes.

Som- 18:
É o que faz com que a acção seja ainda mais imersiva, intensa e emocionante. Os efeitos sonoros estão excelentes e as músicas de fundo nas grandes batalhas estão ainda melhores.

Valor- 18:
São 10 horas para completar a campanha, e depois temos o excelente multiplayer (ainda encontram servers cheios).

Pontuação Final: 18

2 comentários:

PT Lyon disse...

Isso agora arranja-se barato xD

Podias ter posto umas pics...

LFLivramento disse...

Muito boa review. Parabéns.

Eu só tive o GRAW 2 e não me consegui adaptar online. O jogo é muito bom, mas cheguei à conclusão que não faz o meu estilo de jogo, e já o despachei. Troquei pelo PGR4. Já o Call Of Duty 4.... ui !!!

 

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