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TAKEitGame

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

[Análise] Assassin´s Creed



Assassin´s creed é provavelmente um dos jogos mais esperados do ano. A meticulosa e estonteante campanha publicitaria que o envolveu -encabeçada pela produtora Jade Raymond da Ubisoft- indiciava que, das duas uma: ou seria um dos melhores e inovadores titulos a aparecer nas consolas da actual geração, ou um jogo com anseio a mais, com falhas, e não concordante com as expectativas criadas. Os criticos não se entendem no que toca às analises, indo desde o mediocre ao excelente. Mas afinal em que é que ficamos ??

Bem... tenho a certeza que assim como os críticos, também os jogadores não se entenderão relativamente à qualidade ou falta dela no jogo. Pessoalmente, segui atentamente o desenvolvimento do jogo desde o principio em que foi anunciado como sendo exclusivo para a PS3, na altura ainda de nome Project:assassins. O conceito, a tentativa de fielmente recriar um ponto importante da historia da humanidade, um herói muito cool... enfim... tudo isso me atraiu bastante.

Comprei a Limited Edition, que vem com uma figura do Altair, um mini guia de estratégia do jogo, um livro de banda desenhada, e um DVD bónus com trailers, entrevistas com a produção, diários de desenvolvimento, behind the scenes etc.

Aqui fica minha análise pessoal do jogo...


História

Provavelmente a história já toda a gente a conhece, mas mesmo assim aqui vai:

Nós controlamos Altair, um mestre assassino que caíu em desgraça, que embarca numa jornada para repor o seu status na ordem dos assassinos. Depois de falhar o assassinato do líder templário, Robert de sables, e de recuperar o famoso e lendário tesouro templário, Altair é despromovido a iniciado, o posto mais baixo da sua ordem. Sinan, líder dos assassinos, oferece ao nosso heroi a oportunidade de se redimir do seu erro, tendo como missão viajar pela terra sagrada e assassinar 9 homens que espalham o terror por toda a parte durante a altura da terceira cruzada.

Muito se tem falado sobre a historia que envolve o jogo, desde teorias de ADN e regressões ao passado, mas não vos vou revelar concretamente do que se trata para não estragar o factor surpresa, mas posso dizer-vos que a história é um dos pontos forte deste jogo e que tudo, ou quase tudo, é revelado nos primeiros dez minutos de jogo.


Gráficos

O jogo é visualmente delicioso. A sensação de profundidade é das melhores que já vi até hoje num videojogo, desde as cidades retratadas até à vida que a Ubisoft consegui colocar nas mesmas, com a sensação sempre presente de que cada pessoa tem uma vida própria reagindo cada uma à sua maneira às diferentes acções que vão sendo criadas por nós no decorrer do jogo. Pequenos e pontuais bugs e glitches estão presentes no jogo, mas não afectam de forma nenhuma a experiência de jogo. As texturas estão fenomenais, e são nos pequenos pormenores que tornam este jogo realmente revolucionário neste capitulo.


Jogabilidade

Os controlos requerem uma certa habituação porque que não são muito convencionais. Os botões servem para controlar certas partes do corpo, e todos eles têem funções diferentes consoante o contexto da acção. A jogabilidade é bastante fluída, desde o simples andar e correr da personagem, até às secções de combate que revelam pormenores absolutamente fantásticos.

Ao vermos vídeos do jogo dá a sensação que é extremamente complicado dominarmos o boneco enquanto ele salto por tudo o que é obstáculo utilizando técnicas acrobáticas que nos fazem lembrar o famoso "Parkour", mas posso dizer-vos que de complicado não tem nada,e ao fim de um bocado torna-se bastante intuitivo executar todas essas manobras. O único ponto menos bom é a falta de realismo quanto aos restantes guardas que nos perseguem. Por incrível que pareça, existem situações em que os guardas nos perseguem utilizando os mesmos tipos de atributos que o nosso herói. Irrealismo, ou equilíbrio de jogo, eu pessoalmente não gostei dessa faceta em concreto.

O jogo não pode ser considerado totalmente "open world", mas dizer que é linear também não será o mais correcto. Há diferentes tipos de abordagens para completar os vossos objectivos principais, tanto ao nível do caminho a seguir, até a forma com que é concretizado os assassinatos das tais figuras históricas. Paralelamente a isto, o jogo presenteia-nos com side-quests bastantes interessantes, que vão desde ajudar os cidadãos de diferentes maneiras, a outras surpresas que não vou revelar aqui para não entrar no campo do "Spoiler"


Som

Neste capitulo, o jogo está irrepreensível. Desde o som ambiente até às vozes dos personagens, tudo se comporta de forma brilhante. Nota-se um cuidado muito especial no campo da ambiência, com musica orquestral e efeitos sonoros absolutamente brilhantes que nos acompanham nos mais variados contêxtos de jogo. É também aqui que se nota que este jogo teve uma grande produção por trás.



Veredicto final

Assassins Creed é um jogo brilhante no capitulo visual, que muito embora tenha alguns bugs pontuais aqui e alí, e uma inteligência artificial que vaí desde o coerente ao inconsistente, nos oferece uma experiencia unica e bastante enriquecedora, tanto ao nível da historia como na jogabilidade. O final pressupõe uma sequela, e mesmo não tendo a vertente multiplayer, é um jogo que nos dá muito para explorar e fazer, tendo só o factor negativo de ser algo repetitivo quanto à acção de jogo. Imperdível para quem é fã do género.

3 comentários:

Anónimo disse...

Nice one deuteros!

PT Lyon disse...

ah grande deuteros! Inspiraste-te xD

Assim mt mt resumidamente, acho que a repetetividade (esta palavra existe? lol) do jogo podia ter sido um pouco evitada, e realmente faz descê-lo do altar em que o puseram.

No entanto, por tudo o resto, desde a história à componente histórica, à época em que se passa etç etç, é uma grande lufada de ar fresco no mundo dos videojogos e um jogo que está no top dos melhores.

Anónimo disse...

Está muito bom, penso que falas-te em todos os pontos importantes do jogo.

Isso dos bugs e glitches é muito popular no youtube, mesmo.

Só de pensar nas centenas de bandeiras que ainda me faltam apanhar no jogo, até fico maluco...é que tudo o que é um ponto alto ou um sítio bem escondido, há sempre um bandeira!

nice one deuteros.

 

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